A empresa de Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau (EAGB) rubricou esta sexta-feira, 05 de julho de 2019, um acordo de parceria com a empresa de telecomunicações ORANGE BISSAU que permitirá que clientes daquela empresa pública de eletricidade possam efetuar a compra de saldo de luz através do serviço de telefonia móvel “Orange Money”, por forma a reduzir o fluxo dos clientes nas suas agências.
O presidente do Conselho de Administração da EAGB, Carlos Alberto Barbosa de Andrade, que assinou o contrato de prestação de serviço em nome da EAGB, realçou a disponibilidade da Orange em trabalhar com à equipa da sua empresa para concretizar à visão de aprovisionamento de recarregas de energia elétrica através nos dispositivos móveis, via “Orange Money”.
“Atualmente, para comprar crédito de recarregamento de luz desloca-se sistematicamente e faz-se filas longas nas agências de EAGB. Acreditamos que durante à noite alguns clientes ficam sem créditos e sem luz elétrica e, consequentemente a empresa não fatura”, explica, alertando que o acordo ora assinado não é de exclusividade e que estão abertos a outros atores no mercado que estejam disponíveis a propor soluções que facilitem a vida da clientela da EAGB.
Reconhece, contudo, que devido à fraca qualidade da rede de distribuição, às vezes ocorrem interrupções em algumas zonas no fornecimento da energia, mas assegurou que a empresa está a trabalhar para garantir que haja energia de qualidade e que os clientes tenham a possiblidade de adquirir os recarregamentos de forma mais facilitada.
Para o Diretor-Geral da Orange Bissau, Seydi Ahmed Sy Sarr, a sua empresa não vai poupar esforços para corresponder ao desafio da visão da empresa produtora e distribuidora da eletricidade para facilitar os clientes da EAGB e permitir que a partir de 10 de julho [início de venda de saldos de eletricidade via telemóvel] corrente não haja rutura em termos de continuidade de serviços.
De lembrar que a empresa EAGB produz atualmente apenas 15 Megawatts para a capital Bissau. O governo da Guiné-Bissau assinou recentemente um contrato com um consórcio constituído por empresas portuguesas (EDP, ADP e LCBS) para a gestão e controlo da Empresa de Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau (EAGB), durante um período de três anos, financiado pelo Banco Mundial no valor de 3,9 milhões de euros.
Por: Carolina Djemé
isso é bom sinal vai facilitar muito os clientes