O diretor executivo interino da Rádio Capital FM, Sumba Nansil, afirmou este sábado, 06 de março de 2021, que os processos judiciais que a Rádio Capital está a enfrentar não lhes tiram o sono naquilo que é essencial: “honrar o compromisso com o povo e a comunicação social guineense”.

Sumba Nansil, falava na cerimónia da celebração do VI aniversário dessa estação emissora, sob tema “Rádio Capital na era da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) e do Ébola na Guiné-Bissau, realizada na Escola de Arte e Ofícios de Quelelé em Bissau.

Nansil disse que, apesar de tanta “guerra, problemas e perseguição” à rádio, considera positivo o balanço de 6 anos muito animadores e garante que vão continuar pela mesma linha editorial perspetivando a expansão da CFM para todo o território nacional.

“São seis anos de muitas perseguições e um dos aspetos dessas perseguições, são as notificações do ministério público. É muito lamentável o que está a acontecer neste momento. Somos vítimas, ao ponto de passamos a ser suspeitos. Em vez de termos resposta sobre quem destruiu a Rádio Capital no dia 26 de julho de 2020, lamentavelmente estamos a ser notificados, interrogados e convocados em todas as formas em como nós estamos a denigrir o nome da Empresa da Electricidade e Águas da Guiné-Bissau (EAGB)”, lamentou.

Questionado sobre o eventual fecho de algumas estações emissoras que não regularizarem as suas situações de licença, Sumba Nansil informou que a Rádio Capital não foi mencionada sobre esse assunto, sendo uma declaração generalizada. Adiantou que a CFM está muito bem organizada em termos de documentação e detém uma licença para emitir em todo território nacional por isso estão muito tranquilos sobre essa matéria.

Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A