O governo lançou uma campanha de recenseamento dos desportistas que alguma vez conquistaram medalhas nas competições internacionais em nome da Guiné-Bissau em diferentes modalidades para constituir um banco de dados.
A informação foi transmitida esta terça-feira, 11 de Maio de 2021, ao Jornal Democrata, pelo diretor-geral dos Desportos, Alberto Silva Dias, na qual revelou que a iniciativa inclui ainda os dirigentes e os árbitros que contribuíram no setor desportivo no certame internacional.
“Pensamos que é justo fazermos este levantamento para sabermos quem foram ou são, ao longo destes anos, desde a independência nacional, as pessoas que competiram em nome do país e os feitos alcançados. isso vai permitir talvez, no futuro, fazer um estudo sobre as nossas participações em competições internacionais em diferentes modalidades e traçar futuras metas”, disse.
“O recenseamento inclui todas as modalidades desportivas, árbitros e dirigentes desportivos que fizeram alguns feitos. Todas essas pessoas serão recenseadas nesta campanha lançada pelo executivo, através da Secretaria de Estado dos Desportos”, declarou Alberto Silva Dias.
Segundo Silva Dias, o processo já em andamento, só é válido mediante preenchimento de uma ficha, onde o visado colocará todas as informações solicitadas.
“Criamos uma ficha de inquérito, onde os cidadãos vão livremente com as suas peças de identidade, explicar as suas experiências, e em seguida será feita uma triagem, e em caso da necessidade será chamada a pessoa em causa para reconfirmar a sua participação no certame internacional”, explicou Dias.
Alberto Silva Dias disse que, após a conclusão do recenseamento dos atletas, o executivo pretende passar a atribuir prémios de qualificação pelas medalhas conquistadas nas competições internacionais, uma vez que foi criado um gabinete de estatística que está a trabalhar permanentemente para ter em dia a participação do país nas competições internacionais.
A campanha foi lançada no passado dia 05 do mês em curso e deveria terminar no dia 12, amanhã, mas o executivo pretende alargar o prazo.
Por: Alison Cabral