O Movimento para Alternância Democrática (MADEM-G15) acusou o Presidente da Assembleia Nacional Popular, Domingos Simões Pereira, de tentativa de desestabilizar o país, advertindo-o que, enquanto Presidente da Assembleia Nacional Popular, deveria ajustar as suas ações aos “imperativos constitucionais”, principalmente à figura do Presidente da República, respeitando os estatutos e o regimento do Parlamento.

De acordo com o comunicado de imprensa a que O Democrata teve acesso esta terça-feira, 07 de novembro de 2023, a segunda maior força política no parlamento afirma que Simões Pereira terá acusado o Presidente Sissoco de estar por detrás da autorização do destacamento da força policial que invadiu as instalações do STJ e da residência de José Pedro Sambu.

“Como se percebe facilmente, aliás, o Presidente da ANP já nos habituou a isso, não consegue compreender a distinção entre o Presidente da ANP e as suas funções, pura e simplesmente, administrativas e de representação, e não a de chefe dos Deputados, da ANP, um órgão da Soberania” lê-se na nota.

Ao Conselho Superior da Magistratura Judicial e ao Supremo Tribunal de Justiça, o MADEM-G15 pediu que assuma a sua responsabilidade com o objetivo de assegurar o regular funcionamento daquela importante instituição.

Convidou os atores políticos para que se abstenham de “atiçar fogo” a uma questão tão delicada como essa que ocorre presentemente no Supremo Tribunal de Justiça e que exige um esforço nacional de mediação e a resolução e não deve ser utilizado como mais uma dramática oportunidade para colher dividendos políticos.

Apelou a juventude guineense a redobrar a vigilância e convergir os esforços na luta pela paz, progresso e estabilidade nacional, enquanto valores imprescindíveis ao progresso e desenvolvimento.

Por fim, o MADEM G15 reiterou o seu apoio, confiança e fidelidade “incondicional” ao Presidente da República da Guiné-Bissau, UMARO SISSOCÓ EMBALÓ, no seu esforço de estabilização e projeção socioeconómica do país.

Por: Epifânia Mendonça