“MON NA LAMA” PASSA DE PROJETO PARA FUNDAÇÃO

O projeto agrícola do Presidente da República “Mon na Lama” ganhou nova dimensão e doravante passa de projeto para Fundação “ Mon na Lama”. O ato de  oficialização da fundação aconteceu esta sexta-feira, 15 de setembro de 2017, em Calequise, depois da sua escritura pública pelo conservatório notarial de registo civil da região de Cacheu, norte do país.

Após assinar o instrumento que dá personalidade jurídica à fundação, José Mário Vaz assume o instrumento, talvez, como um dos documentos mais importantes da sua vida que recebe do conservador-notário da região Cacheu, Victor da Silva.

O Chefe de Estado volta a lembrar de que quando era Ministro das Finanças, responsável pelo sector das alfândegas, o país gastava cerca de 50 milhões de dólares, por ano na importação do arroz, produto da dieta alimentar dos guineenses.

Segundo José Mário Vaz, foi com base nessa preocupação que decidiu enviar jovens para Portugal, Mali, Mauritânia, Senegal, Costa do Marfim e até ao Brasil para serem preparados e assumirem a responsabilidade de autossuficiência alimentar na Guiné-Bissau.

Neste sentido, afasta qualquer hipótese de a fundação “Mon na Lama” pretender obter qualquer lucro, mas sim apoiar os guineenses na luta contra a pobreza. Para isso, convida a todos os guineenses e parceiros tanto nacionais como estrangeiros para juntos contribuírem para que o país possa resolver o mais rápido possível o problema da autossuficiência alimentar.

“Não sou homem de palavras, mas sim de ação. Convido a todos os parceiros, nacionais e internacionais a contribuírem no sentido de contribuir e ajudar o país neste momento tão difícil, na criação de riqueza e emprego”, sublinha.

Em relação ao emprego jovem no país, José Mário Vaz qualifica a situação dos jovens guineenses de preocupante, por isso apela aos jovens a apostarem na agricultura porque, segundo disse, o seu futuro está no campo.

Dados indicam que a oficialização da fundação “Mon na Lama” resulta da reunião constituinte de 27 de Maio de 2017.

 

 

 

Por: Filomeno Sambú

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