O Primeiro-Ministro guineense, Umaro Sissoco Embaló, entregou no início da tarde desta sexta-feira, 12 de Janeiro 2018, a sua carta de pedido de demissão do cargo do chefe de executivo, que desempenha há mais de um ano.
O Democrata soube da existência de uma relação azeda entre o Sissoco Embaló e o Presidente José Mário Vaz, por causa de uma situação que envolve os ministros do Interior e da Economia e Finanças, respectivamente, Botche Candé e João Aladje Mamadu Fadia.
De acordo com as informações recolhidas, o recente incidente no Serviço de Informação e Segurança (SIS) de Estado que culminou na demissão forjada do diretor interino Amadu Djaló sob as ordens diretas do Chefe do Estado e executadas pelo Ministro Botche Candé, sem consentimento do Primeiro-Ministro, terá precipitado o pedido de demissão.
As nossas fontes informam que o Primeiro-Ministro não digeriu bem a posição de José Mário Vaz a favor do Botche Candé.
“Apesar de respeito e consideração que nutre para o Chefe de Estado, ele sentiu-se humilhado perante o seu subordinado”, conta uma das fontes.
Por: Assana Sambu
Foto: Marcelo N’Canha Na Ritche
Muita pena!
Sinto muito!
É necessário que haja uma reflexão profunda de todos nós sobre a situação desta nação e deste povo. Até que ponto a imoralidade política vai culminar, onde, quando e como?
Esta nação custou a vida e deve já custar amor e crença, não o abandono e deshonranção pelos nossos interesses pessoais.
A nossa Guiné-Bissau precisa dos Homens honestos, sinseiros, organizados, com uma certa competência para dirigir sem nenhuma discriminação TRIBAL.
Vale mais tarde de que nunca!! Parabens!!