O porta-voz do Conselho de Estado, o deputado Vitor Mandinga, advertiu esta quarta-feira, 14 de novembro 2018, que é chegada a hora de os guineenses se juntarem para, de fato, defenderem a soberania nacional, que no seu entendimento não deveria sair da Guiné-Bissau.
O conselheiro do Chefe de Estado falava aos jornalistas depois de uma reunião de mais de uma hora convocada por José Mário Vaz, com o fito de analisar a situação do processo do recenseamento eleitoral bem como informá-los da mensagem que vai transmitir ao seu homólogo nigeriano, Mhoamed Buhari, enquanto Presidente em exercício da Conferência de Chefes de Estado e do Governo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
Victor Mandinga explicou à imprensa que o Presidente José Mário Vaz desloca-se à Nigeria, onde vai transmitir ao Presidente Buhari informaçōes sobre a situação do processo eleitoral guineense.
“O Presidente José Mário Vaz vai informar o seu homólogo que o processo de recenseamento está realizado em cerca de 60 por cento, bem como dos grandes esforços que o governo e os guineenses estão a consentir em prol da realização das eleições, apesar dos magros recursos financeiros (prometidos), mas que até agora ainda não entraram”, disse para de seguida avançar que os conselheiros concluiram que sem recursos financeiros, não é possível terminar o recenseamento, muito menos o resto da programação eleitoral.
Questionado se os prazos legais referem-se ao ano 2018, respondeu que a opinião generalizada dos conselheiros é que, de fato, deve-se fazer todos os esforços para manter a realização das eleições tão cedo quanto possível, sobretudo “uma vez finalizadas as operações de recenseamento e publicados os resultados. A partir daí, competirá ao Presidente da República marcar as eleições com maior brevidade possível”.
Refira-se que o Conselho de Estado é um órgão de consulta não vinculativa do Presidente da República. O órgão é constituido pelos líderes de partidos com representação parlamentar, titulares de órgãos de soberania (Presidente de ANP, Primeiro-ministro e Presidente do Supremo Tribunal de Justiça) bem como por cinco figuras indicadas pelo Presidente da República.
Por: Assana Sambú
Em todo caso não vamos atingir os 100% dos recenseados previsto, porque já estamos a menos de uma semana para o término do processo de recenseamento, agora resta saber se vamos para eleição com 60% ou 65% dos recenseados ou mais uma vez vamos assistir o prolongamento da data, feito isso, como cidadão repúdio todas as futuras ações ou iniciativas controvérsias a democracia porque todos nós cidadãos temos direito de exercer a nossa cidadania, com isso devemos ir às eleições com pelo menos 95% dos recenseados previsto pela comissão nacional das eleições (CNE).
E reforçando a ideologia democrática aconselho a todos os políticos e cidadãos guineenses a pautar no diálogo e juntar as ideias para que possamos realizar a eleição justa e transparente com a participação de todos/as com o direito.
Tudo isso é o resultado da falta de uma boa politica interna.