Os dois maiores estabelecimentos hospitalares de Bissau, o Hospital Simão Mendes e o Hospital Principal militar (HOSPITAL AMIZADE SINO-GUINEENSE), registaram durante os dias 24 e 25 do mês em curso mais casos de agressões físicas e de acidentes de viação, em relação ao ano transato. Segundo os responsáveis clínicos de dois hospitais ouvidos pela repórter do Jornal O Democrata, este ano não se verificou nenhum óbito, apenas acidentes de viação e agressões físicas.
Relativamente ao Hospital Simão Mendes, registaram-se nove (9) casos de agressões físicas e 14 acidentes rodoviários, enquanto nos serviços de urgência do Hospital Principal Militar deram entrada 13 casos de acidentes rodoviários, dos quais dois em estado grave, mas que não inspiram maiores preocupações. Os serviços de Ortopedia daquele centro hospitalar atenderam sete (07) casos.
Em declarações aos jornalistas, o enfermeiro chefe do serviço de urgências do Hospital Nacional Simão Mendes, Júlio Vaz, explicou que receberam apenas casos de agressões físicas e de acidentes de viação, que segundo ele, são casos considerados ligeiros.
Para o director clínico do hospital principal militar, Júlio Na N’Fantche, as causas dos acidentes rodoviários e agressões físicas podem estar ligados ao consumo excessivo de álcool.
“Comparado com o ano passado, foram registados mais casos de acidentes rodoviários e agressões físicas”, observou.
Questionado sobre as medidas de resposta acionadas pelo hospital para atender casos de género previstos para a festa do fim de ano, explicou que vão trabalhando na medida das possibilidades e das condições técnicas de que dispõem, tendo em conta que deparam com problemas de falta de técnicos especialistas como neurocirurgiões.
Por: Epifania Mendonça