O ex-Primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, prometeu esta quarta-feira, 14 de agosto, travar uma luta que prioriza a consolidação da paz social, justiça e incentivar o perdão entre os guineenses, com o propósito de demostrar ao mundo que a Guiné-Bissau quer e pode alinhar-se com os desafios históricos e encarar o futuro com a única ambição de afirmar-se como uma nação de bem e de progresso.
Gomes Júnior deixou esta garantia durante a cerimónia do lançamento da sua candidatura às eleições presidenciais agendadas para 24 de novembro do ano em curso, realizada na vila de Gardete, setor de Prábis (Biombo), que dista a alguns quilómentos de Bissau. A cerimónia, que reuniu centenas de apoiantes da candidatura independente de “Cadogo Fidju”, teve como slogan “Pela Unidade, para a Estabilidade” e contou com a presença de várias individualidades entre as quais, a do antigo Presidente de Transição, Raimundo Pereira e do Atual Conselheiro de Presidente José Mário Vaz para assuntos de Comunicação e Porta-voz da Presidência da República, Fernando Mendonça, entre outros.
Carlos Gomes Júnior disse na sua comunicação que o país viveu períodos de instabilidade institucional e de desconfiança entre os seus dirigentes, o que segundo a sua explanação, acabou por dividir a sociedade guineense, por isso considera as eleições presidenciais de novembro muito importantes para a Guiné-Bissau que almeja tanto o desenvolvimento.
O ex-primeiro-ministro advertiu que o desenvolvimento do país deve ter como pressuposto essencial a estabilidade e convivência política pacífica. Neste sentido, comprometeu-se que, caso seja eleito Chefe de Estado da Guiné-Bissau, lutará para que a verdade, a fraternidade e a solidariedade impere no seio dos guineenses, como também para que os órgãos e instituições soberanas possam estar sólidas e firmes lutando contra a irresponsabilidade e impunidade.
“Reafirmo que comigo na Presidência da República, a magistratura presidencial será exercida sempre com um grande sentido do Estado, de respeito pelas regras democráticas e erigir-me-ei como o garante da estabilidade nacional permitindo ao governo realizar o seu programa, consolidar as suas conquistas e reforçar a dinâmica de crescimento que em tempos liguei ao país” garantiu o político e antigo líder do PAIGC.
No entendimento de Carlos Gomes Júnior, ser Presidente da República não se resume apenas no garante da Constituição da República, mas também como garante da estabilidade política e social do seu país.
Prometeu igualmente que em caso da sua vitória nas presidenciais de novembro, reforçará os laços de amizades com as organizações internacionais, porque a integração regional tem proporcionado ganhos inestimáveis para o desenvolvimento sustentável e harmonioso dos países das comunidades.
Por: Epifania Mendonça
Foto: E.M