A missão de observação eleitoral da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) instou esta segunda-feira, 30 de dezembro de 2019, os órgãos de gestão eleitoral na Guiné-Bissau a tomarem medidas necessárias para finalizar o processo eleitoral com justiça e trabsparência, até que os resultados sejam anunciados. A posição da missão de observação da CEDEAO ficou conhecida esta tarde, em Bissau, na sua declaração preliminar, depois do escrutídio deste domingo. A missao chefiada pelo maliano, Soumeylou Boubeye MAIGA, apelou igualmente à Comissão Nacional de Eleições(CNE) a trabalhar diligentemente e acelerar a ação na contagem e no anúncio dos resultados.
Na declaração lida por Soumeylou Boubeye MAIGA, antigo primeiro-ministro do Mali, a missão saúda os esforços feitos pelas forças de defesa e segurança para garantir que a operação de votação decorresse com normal tranquilidade. Igualmente expressa a sua esperança de que estas eleições marquem a restauração da legalidade juridico-constitucional e o fortalecimento das instituições e que contribuam para a restauração de um clima de confiança e de legitimidade.
“A fim neutralizar as tensões existentes da longa crise política e que alcancem uma solução duradoura que permitirá um verdadeiro desenvolvimento sócio-económico”, lê-se na nota preliminar da missão de observação da CEDEAO.
Em relação ainda à CNE, a missão pediu ao órgão que administra eleições na Guiné-Bissau a intensificar os seus esforços de sensibilização e educação cívica, bem como trabalhar no sentido de melhorar a lei eleitoral e demais leis ou regulamentos eleitorais.
Outro apelo tem a ver com confeção de cartão de eleitor permanente para as futuras eleições, a fim de reduzir os custos eleitorais.
A missão saúda igualmente a “conduta exemplar” até agora demostrada pelos ldois candidatos finalistas, tendo-lhes exortado a manterem essa mesma postuta até à conclusão do processo eleitotal em curso no país.
Finalmente, convida a comunidade internacional a apoiar o candidato eleito e os membros do governo, “a fim de assegurarem um desenvolvimento contínuo com os políticos através do diálogo e da mediação para a consolidação da paz na Guiné-Bissau”.
Por: Filomeno Sambú