O Presidente de Associação de Artistas Plásticos (Bissauarte), Lemos Mamadjã Hipólito Djata disse que na Guiné-Bissau não há grande promoção ou valorização das áreas de “Belas Artes” que segundo ele é fundamental para o desenvolvimento de qualquer país.
Falando em exclusivo a ”O Democrata” depois da exposição de pintura “Exaltação das Cores II” realizada no Centro Cultural Português, Lemos Mamadjã Hipólito Djata explicou que a exposição é para dar continuidade ao que tinham realizado em Lisboa e Figueira de Foz há três meses e reconhecimento da Embaixada de Portugal pelo apoio na concessão dos vistos aos artistas plásticos em realizar este evento na Europa.
“Ausência das pessoas neste evento de exposição tem a ver com a falta de cultura artística e sentimentos exprimido para com os artistas plásticos nos desenhos figurante nos quadros, como dizem não existe artista sem público e não há público sem artista” notou.
O Artista Plástico Ismael Djata disse que a cultura não é só música, mas sim é uma coisa ampla, “neste país as pessoas entendem que a cultura é bater palmas e beber cerveja, mas tudo isso tem a ver com o país que temos começando por falta de ensino de qualidade as escolas que deve ser lugar para ensinar e explicar o significado deste trabalho de pintura”.
Ismael Djata explicou que no exterior foram recebidos e a sala onde realizaram a exposição de pintura denominado “Exaltação das Cores II” estava cheia porque essas pessoas tem conhecimento sobre a importância deste trabalho no mundo. Tendo acrescentado que é preciso mudança de mentalidade, cultura social e desenvolvido.
O Presidente da Comissão organizadora da exposição de pintura “Exaltação das Cores II” Bidanmatcha Pires Hopffer assegurou que o evento tem como objectivo reconhecer a embaixada de Portugal, mas também mostrar ao povo guineense que arte plástica é uma coisa especial, maravilhosa e que deve ser valorizada para a sua afirmação no país.
De recordar que nesta exposição de pintura denominado “Exaltação das Cores II” foram apresentadas cerca de quinze trabalhos da velha e nova geração.
Por: Aguinaldo Ampa