
A Embaixatriz da Música Moderna Guineense, a diva Dulce Neves, foi eleita melhor artista do ano 2016. A 10ª (décima) Gala de distinção dos melhores do ano em diferentes categorias musicais decorreu no ‘Espaço Cultural Lenox’ no passado dia 29 do mês de dezembro, sob auspícios do Fórum Social para a Projeção da Cultura Guineense (FSPCG).
A diva da música moderna guineense conta já com quatro álbuns discográficos no mercado e mais um Disco de Ouro, conquistado em 2009 com o álbum ‘Mundu Rabida’. Dulce Neves, de 57 anos de idade, editou o seu quarto álbum discográfico intitulado “Udjus di Mininus” em 2016 e fez furor no país, e que lhe valeu o prémio de Melhor Artista do ano.
BIOGRAFIA
Dulce Maria Vieira das Neves nasceu no dia 28 de janeiro de 1960, em Mansoa, região de Oio, norte do país. Fez o ensino básico em Bubaque (região de Bolama/Bijagós) e o ensino secundário e complementar em Bissau, no liceu nacional Kwame N’Krumah. Frequentou o curso de secretariado em 1976 e foi funcionária do Banco Nacional da Guiné-Bissau durante dez anos.
Iniciou a carreira a solo nos anos de 1980 e conseguiu o prémio RFI “Prix Calão” em 1984. Em 1985 ganhou o prémio “Prix du President du Mali”. Editou o seu primeiro álbum discográfico ‘Nha Destino’ em 1996. Em 2001, gravou o seu segundo álbum intitulado “Balur di Mindjer”.
Em 2009 lançou o terceiro àlbum “Mundu Rabida”. Foi nomeada, por Decreto Presidencial assinado por defunto Presidente da República, Koumba Yalá, como Embaxatriz da Música Moderna Guineense, em 2000. Em 2009 ganhou o disco de ouro com o disco “Mundu Rabida”. Em 2016, lançou o seu quarto àlbum intitulado “Udjus di Mininus”, que lhe valeu a disntição da melhor artista do ano 2016.
Por: Assana Sambú/Sene Camará