
O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, insurgiu-se hoje contra a medida do Governo que proíbe os estrangeiros de comprarem castanha de caju, principal produto de exportação do país, por ser “nociva à economia” guineense.
Em declarações aos jornalistas na vila de Prábis, nordeste de Bissau, onde presidiu à inauguração de uma escola construída com fundos da Venezuela, José Mário Vaz, comentou o andamento da campanha de comercialização da castanha de caju que disse estar fraca.
Em abril, o Governo, sob a proposta do ministro do Comércio, Victor Mandinga, aprovou uma lei que veda aos comerciantes estrangeiros a compra direta da castanha de caju ao produtor.
A lei, que ainda não entrou em vigor, tinha que ser promulgada pelo Presidente guineense, mas hoje José Mário Vaz, disse que não a promulgou pelo que não faz sentido que comerciantes da Mauritânia, China ou Índia, não estejam a participar na campanha do caju.
Tradicionalmente são aqueles comerciantes que influenciam o preço da castanha de caju.
José Mário Vaz sublinhou que se insurge contra o facto de estes não estarem na campanha a pedido de compradores e produtores guineenses, que lhe solicitaram a clarificação dos dispositivos legais sobre a campanha do caju.
“Se não há lei a proibir a estas individualidades a intervenção no mercado, significa que ninguém tem poderes de impedir as pessoas de intervirem no mercado”, observou José Mário Vaz, que disse falar em nome do povo que o elegeu.
O líder guineense também considerou como inaceitável que a castanha esteja a ser comprada ao produtor na Guiné-Bissau por 500 francos CFA (cerca de 0,76 cêntimos de euro), quando a escassos quilómetros da fronteira com o Senegal o produto chega a ser comprado por 1.500 francos CFA (cerca de 2,29 euros).
José Mário Vaz pediu aos produtores guineenses para pararem de vender a sua castanha de caju, aguardando que o Estado, nos próximos dias, tome medidas corretivas no sentido de fazer subir o preço.
Para o Presidente guineense é chegada a hora de os cidadãos deixarem de maltratar outros cidadãos, apenas por malvadez, disse.
Fonte: Agência Lusa
Essa cara de bondade que o presidente está fazendo
para mim não passa da falta de diálogo ou promoção pessoal
claro que eu também acredito que o valor da castanha deveria ser outro
e também liberado para concorrência, mas a forma como está ele está utilizando isso para sua campanha…
CIDADÃO ATENTO
Mediante as declarações do senhor presidente da República da Guiné Bissau sua excelência Dr. José Mário Vaz, eu Bedansanta Miranda Pete, um simples citadino atento e comprometido com projecções das opiniões flexíveis, isento e construtiva, sinto-me a faculdade moral de apresentar socialmente os meus desígnio face as últimas declarações do senhor presidente da república, sobre a não promulgação de uma das medidas de governo que proíbe os estrangeiros a comprar castanha de caju junto dos produtores. Para que o povo tirar as ilações sobre a medida em epígrafe, o senhor presidente não deve prestar as declarações baseado no populismo barato, mas sim, esta medida só pode ser analisada em diferentes anglos de análise:
De ponto de vista legal- uma das temas mais faladas no capítulo da integração regional é a livre circulação de pessoas e bens, que abre a possibilidade dos cidadãos membros da comunidade praticar as actividades económicas sem restrições, isto é de igual modo com os operadores nacionais. Ainda está plasmado no código de investimento da Guiné Bissau, de que todos os cidadãos estrangeiros têm o direito de praticar actividades económica sem limitação uma vez que cumprem com os requisitos legais estabelecidos pela autoridade nacional, aí sim o presidente pode não promulgar a referida lei.
Do ponto de vista socioeconómico- A medida do governo que proíbe os estrangeiros a comprar castanha de caju junto dos produtores, respeita sem dúvida a cadeia de comercialização (produtores-intermediários-exportadores), ainda permite uma reserva económica nacional mediante a circulação internamente da divisa, esta medida irá relançar a economia nacional através de criação do emprego à camada juvenil e pagamento dos impostos ao estado.
Relativamente a compra de castanha de caju num valor de 1000 xof nos países vizinhos, é muito normal, do ponto de vista económica caju não é um produto estratégico para o Senegal e gambia, sendo assim, esses países, não atribuem as taxas elevados, por outro lado, as estruturas de custo de comercialização da castanha de caju da Guiné Bissau são totalmente desigual com os países vizinhos, porque a exportação da castanha de caju, representa mais de 90% da exportação da Guiné Bissau.
José cheque 500 000 Prado curto sintido suma si altura…Queres aproveitar para fazer campanha de presidência Aberta kkk povo abri dja udju bo n’venta utro!.
um país tão bonito com um povo humilde e com os governantes do tipo que são.
é bom que todos nós roguemos a Deus, em nome da Guiné Bissau, que ele abensoe a nossa terra.
e nos dá um bom dirigente,ele é o unico que pode nos salvar deste homens perdidos.