O Ministro de Estado da Energia e Indústria, Florentino Mendes Pereira, garantiu ontem, 22 de maio de 2017, que depois da construção da central elétrica fotovoltaica de 500 kilowatts, o sector de Bissorã, região de Oio, no norte do país, vai ter a energia e a água potável em permanência.

O governante falava durante a cerimónia de lançamento da primeira pedra para a construção de uma central fotovoltaica em Bissorã.

Segundo Florentino Mendes Pereira, as condições em que o país produz a energia elétrica, através das centrais térmicas, utilizando o gasóleo que acarreta enormes custos de produção, obriga o governo a equacionar e direcionar as opções técnicas e econômicas na construção de centrais solares e mini-centrais híbridas recorrendo às potencialidades naturais que a Guiné-Bissau dispõe para a produção da energia elétrica.

Assegurou, no entanto, que a Guiné-Bissau enquanto membro da Organização para Aproveitamento do Rio Gâmbia (OMVG) desde 1983 desenvolveu ações de cooperação no quadro desta organização, para otimizar os efeitos do mercado integrado e da interligação das redes de transportes e de distribuição da energia elétrica.

O Representante da União Econômica Monetário Oeste Africano (UEMOA), Jorge Sehoue, assegurou que a resolução de problema energético a nível da população que faz parte da união constitui um desafio e a política comum no seio da união.

O responsável da organização sub-regional no país informou que o projecto da energia renovável que está a ser executado neste momento foi aprovado em março de 2009, através da conferência dos chefes de Estados e dos governos da organização, um instrumento denominado Iniciativa Regional de Acesso à Energia Durável, para fazer face a crise energética que se vive nos países da UEMOA.

O Administrador do Sector de Bissorã, Fidel António da Silva, encara a central elétrica como um projecto de grande envergadura para sector que se estima poder tirar da escuridão cerca 56 mil habitantes abalados há vários anos.

Arafan Seide, representante da população de sector de Bissorã, pediu ao Ministro da Energia e Indústria a usar a sua influência no sentido de sector de Bissorã dispor de um estabelecimento bancário que possa contribuir no desenvolvimento de Bissorã.

As informações disponíveis indicam que as obras de construção da central fotovoltaica de 500 kilowatts terão a duração de 10 meses e estão orçadas em um bilião e duzentos noventa milhões e trezentos e cinquenta mil francos CFA (cerca de dois milhões de euros).

 

 

Por: Aguinaldo Ampa