![](https://www.odemocratagb.com/wp-content/uploads/2017/06/Presidente-do-PCD-Vicente-Fernandes.jpg)
O presidente do Partido da Convergência
Democrática reagiu, esta terça-feira, 06 de junho de 2017, com satisfação à resolução de CEDEAO que ‘insta’ aos atores políticos
guineenses a cumprirem, na íntegra, o acordo de Conacri.
Apesar de reagir favoravelmente à decisão da
organização sub-regional, Vicente Fernandes afirma, contudo, que as sanções da CEDEAO às entidades que bloqueiam o cumprimento de acordo, patrocinado pelo bloco regional, não são imediatas.
“Apesar de não termos tido a resposta tão
imediata como desejamos, o que está plasmado é exatamente o inverso daquilo que José Mário Vaz e os seus comparsas estão a fazer”, acrescenta.
No entendimento de Vicente Fernandes, a
resposta imediata seria aplicar sanções, num espaço temporal mais curto, depois do
apuramento de quem são os atores políticos guineenses que estão a obstaculizar o cumprimento do acordo de Conacri e defende que José Mário Vaz fosse o primeiro a ser sancionado.
Sobre o assunto, informações indicam que uma missão de seguimento para a implementação do acordo de Conacri volta à Bissau no dia 12 de junho do ano em curso.
Noutra abordagem da crise interna do PCD,
Vicente Fernandes confirmou a expulsão do partido de Vitor Mandinga, antigo dirigente
do PCD e Ministro de Comércio e Promoção Empresarial do Governo de Úmaro Sissoco Embaló e mais sete militantes da mesma formação política, pelas constantes violações de normas internas da terceira força política no Parlamento guineense.
Vicente Fernandes acusa ainda Victor Mandinga e mais sete militantes do partido de terem sido aliciados, pondo em causa toda a transparência e coesão interna do PCD.
Por: Filomeno Sambú