ONG’s RENOVAM COMPROMISSO COM AS COMUNIDADES LOCAIS

As Organizações Não-governamentais (ONG’s) na Guiné-Bissau anunciaram consensos que vão constituir “manifesto das ONG’s” no qual se renovará seus compromissos de intervenção junto das comunidades locais no país.

O entendimento é resultado de três dias do conclave subordinado ao lema: ‘Renovar o Compromisso com a Guiné-Bissau’. Um dos membros da coordenação da conferência, o Sociólogo Miguel de Barros disse ao jornal ‘O Democrata que os participantes debateram assuntos relativos à capacidade que as organizações devem ter do ponto de vista da filosofia das suas intervenções, com vista ao resgate dos valores que norteiam a intervenção das ONG’s na Guiné-Bissau. Vinte e Três (23) anos após a última conferência, as ONG’s resgataram a ideia de recriação de um espaço de concertação e de coordenação das organizações não-governamentais.

“Agenda já foi construída e baseia-se em cinco princípios, que vão desde as questões ligadas à solidariedade até as questões associadas a como é que nós aprendemos com as nossas próprias intervenções, mas passando pelas questões estruturantes, por exemplo: como prestar serviços à comunidade? Como relacionar com as instituições e atores externos e atores públicos? E ao mesmo tempo, como é que estas questões todas vão alicerçar a construção de um Estado de Direito Democrático e que possa também influenciar a própria estabilidade política na Guiné-Bissau”, explica o sociólogo.

De Barros garantiu que as comunidades podem esperar melhor das organizações não-governamentais que intervêm na Guiné-Bissau, acrescentando que as ONG’s estão num contexto de redução e escassez de recursos, quer financeiro, assim como os que garantem a capacidade operacional, por isso, considera que as ONG’s precisam se conceptualizar e redefinir as suas intervenções para alcançarem maiores eficiências e eficácias nas suas ações, permitindo-lhes trabalhar de uma maneira colaborativa, maximizando os recursos e gerar impactos em maior escala.

As organizações não-governamentais já elaboraram uma agenda-comum com vista as suas intervenções junto das comunidades do país.

 

 

Por: Sene Camará

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