
O governo guineense manifestou preocupado com a situação de emigrantes na Líbia e anunciou estar a criar condições objetivas para o repatriamento, o mais rápido possível, de todos os cidadãos guineenses que se encontram naquele país. A informação foi avançada ao O Democrata, esta quinta-feira, 30 de Novembro, pelo Secretário de Estado das Comunidades, Dino Seidi.
Segundo Seidi, o executivo já está no processo de identificação dos nossos concidadãos e a sua posterior repatriamento.
“Estamos a criar condições objectivas para que os nossos concidadãos sejam repatriados, essas condições passam pelo processo de identificação e posterior repatriamento”, informou o diplomata.
O governante acrescentou ainda que o governo já encarregou a representação diplomática do país em Argel, que fica mais próximo da Líbia, no sentido de criar condições logísticas para o resgate dos cidadãos guineenses na Líbia.
De acordo com Seidi, como a Guiné-Bissau não tem uma representação diplomática na Líbia, o executivo já providenciou um oficial da missão governamental em Argel que só está a espera da delegação que deixa o país hoje ou amanhã, para se juntar ao oficial com vista a uma deslocação ao terreno, para a identificação dos guineenses.
Questionado se o governo tem noção do número exato de cidadãos guineenses na Líbia, o diplomata disse que por razões estratégicas não quis avançar com os números, tendo destacado, no entanto, que o executivo tem na sua posse um relatório da Organização Internacional de Migração (OIM) em Líbia, que diz que não há nenhum guineense na Líbia.
Contudo o diplomata guineense admite a existência de alguns guineenses que se identificam como Gambianos, ou Senegaleses, mesmo sendo guineenses.Nesse particular Dino Seidi disse que, mesmo sendo um só guineense o executivo vai fazer de tudo para trazê-lo de volta ao país.
Por: Alcene Sidibé