A jornalista ao serviço de Radiodifusão Portuguesa (RTP-África), Indira Correia Baldé Damas, foi eleita hoje, 27 de Março 2018, a presidente do Sindicato de Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social da Guiné-Bissau (SINJOTECS), para um mandato de quatro anos, com 57 votos a favor.
No universo de 100 delegados provenientes de diferentes regiões do país [órgãos públicos, privados e comunitários], votaram 98, dos quais 97 são válidos e um voto nulo.
A coordenadora da Lista Nova Esperança “Por Um Salário Justo e Jornalismo Responsável” foi eleita por 57 votos contra os 40 do Jornalista Ássimo Baldé que coordenou a lista “Pensar Juntos e Agir em Defesa de Todos”.
Durante este II congresso, os delegados procederam à revisão dos Estatutos da organização. Foi, por exemplo, revisto o artigo 28º do estatuto que indicava que apenas “pode candidatar-se ao cargo do presidente do SINJOTECS, cidadão nacional, maior de 35 anos de idade, com um mínimo de dez anos de experiência profissional, em pleno exercício, e que tenha sido eleito delegado ao Congresso”. Doravante, pode-se candidatar ao cargo do presidente do SINJOTECS, cidadão nacional, com pelo menos 30 anos de idade, tendo experiência profissional mínima de cinco anos, em pleno exercício, e que tenha sido eleito delegado ao Congresso.
Na sua primeira declaração à imprensa depois do anúncio dos resultados, Indira Correia Baldé Damas considera a sua vitória como a de todos os jornalistas da Guiné-Bissau da velha e da nova geração, sobretudo daqueles jornalistas que já não estão de vida, mas que tentaram trabalhar para a melhoria de condições de trabalho dos profissionais da comunicação social guineense.
A coordenadora da Lista “Por Um Salário Justo e Jornalismo Responsável” reafirma, no entanto, que vai lutar para que o Estado guineense comece a subvencionar os órgãos da imprensa.
Indira anunciou durante a entrevista ao Jornal O Democrata que o candidato derrotado, Ássimo Baldé vai ser o seu vice-presidente na nova direção.
O 2º Congresso Ordinário do SINJOTECS decorreu em Bissau sob o lema “Por um sindicalismo mais credível e independente”, nos dias 26 e 27 do corrente.
Por: Assana Sambú