
O presidente do parlamento guineense, Cipriano Cassamá, questionou hoje, 11 de abril 2018, à missão ministerial da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), qual era a solução que trazia para a Guiné-Bissau para a resolução da crise política e parlamentar.
Cassamá expressava-se em francês para os membros da missão ministerial chefiada pelo ministro togolês dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Integração Africana, Robert Dussey. A missão conta igualmente com a presença do Secretário-geral da Presidência da República da Guiné-Conakri, Nabi Bangoura, bem como do presidente da Comissão da CEDEAO, Jean-Claude Kassi Brou.
A Missão ministerial da CEDEAO reuniu-se primeiramente com o Chefe do Estado da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, depois com o presidente do parlamento, de seguida com o Primeiro-ministro, Artur Silva, com o propósito de avaliar o evoluir da situação da crise política e parlamentar, após a aplicação de sansões às 19 personalidades políticas e figuras particulares.
O líder do parlamento disse, na sua comunicação introdutória na reunião com a delegação, que os cidadãos lamentaram a demora na tomada de decisão da parte da comunidade oeste africana. Contudo, assegurou que o povo guineense está satisfeito com as sansões aplicadas pela CEDEAO contra personalidades políticas e particulares que dificultam a implementação do “Acordo de Conacri”.
“O nosso engajamento é em torno do Acordo de Conacri. Então, estão aqui mais uma vez, qual é a solução que a CEDEAO traz para a Guiné-Bissau? A crise já faz mais de dois anos e o Augusto Olivais ainda não foi nomeado”, precisou.
Por: Assana Sambú