Parlamentares, instituições governamentais, a sociedade civil e comunidade religiosa comprometeram-se esta terça-feira, 26 de junho 2018, a tomar medidas para tornar funcional o Comité Interministerial e o Conselho Nacional de Combate à Droga.
O engajamento foi assumido no ateliê de advocacia sobre políticas de redução de danos nos usuários de drogas, realizado na Assembleia Nacional Popular (ANP) e organizado pela Organização Não-governamental ENDA Santé na Guiné-Bissau.
Os participantes comprometeram-se ainda em definir uma política de saúde mental e atualizar o plano operacional de combate à droga.
Ao presidir o ato que deu o início ao ateliê, o vice-presidente da Assembleia Nacional Popular, Inácio Correia, disse que ‘é importante informar, educar e sensibilizar as famílias e escolas sobre os efeitos prejudiciais do uso das drogas’, porque constituem o alicerce de qualquer sociedade.
Reafirmou ainda a disponibilidade da ANP em participar em eventos da mesma índole, bem como em adotar soluções que contribuem para a diminuição do impacto do uso das drogas.
Por seu lado, o director nacional da ONG Enda, Mamadu Aliu Djaló apontou a estatística do escritório das Nações Unidas contra drogas e crime, que revela que ‘o consumo rápido de drogas tem aumentado no país’.
Adiantou ainda que o factor deste consumo está ligado ao fluxo de tráfico vindo da América do Sul.
Neste sentido Mamadu Aliu Djaló sublinhou que o país deve produzir informações estratégicas com vista a definir a sua própria política em relação a integração do tratamento e prevenção da dependência de uso de drogas bem como do HIV e tuberculose.
Por: Epifania Mendonça
Foto: EM