O Coordenador Nacional do Movimento para a Alternância Democrática – G 15 (MADEM – G 15), Braima Camará, disse ontem, 02 de julho, que doravante deixará de ser deputado. Neste sentido, assegurou que entregará às autoridades competentes a sua carta de renúncia enquanto deputado da Nação eleito na lista do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).
Camará faz parte do grupo dos 15 deputados dissidentes da bancada parlamentar dos libertadores em janeiro de 2016, que decidiu agora avançar para a criação do movimento político através da realização do seu Congresso Constituinte, que decorreu no ilhéu de Gardete, sector de Prábis, região de Biombo, norte da Guiné-Bissau. O grupo dos deputados dissidentes da fileira dos libertadores juntou-se a outros dirigentes e militantes do mesmo partido para criar o MADEM – G 15, a 09 de junho deste ano.
O Congresso reuniu 2215 delegados provenientes de todas as regiões incluindo a diáspora. A reunião constituinte do movimento ficou marcada com a eleição dos membros das diferentes estruturas, nomeadamente a Coordenação Nacional do Movimento (07 membros), Conselho Nacional (515) e 57 suplentes, a Comissão Política Nacional (115) e 17 suplentes e o Conselho de Direitos (09).
A estrutura da coordenação nacional está constituída da seguinte forma: Braima Camará, Coordenador Nacional, Luís Oliveira Sanca, 1° vice-coordenador, o nome do segundo vice-coordenador não foi revelado, General Umaro Sissoco Embaló, 3° vice-coordenador, Evarista de Sousa, 4ª vice-coordenadora, Aristides Ocante da Silva, 5° vice-coordenador e veterano de luta, Dinis Cablon Na Fantchamna, 6° vice-coordenador.
O Coordenador Nacional do MADEM – G 15, Braima Camará, explicou na sua declaração à imprensa que o movimento acabou de realizar o congresso e espera que as deliberações sejam avaliadas pelo Supremo Tribunal da Justiça, para poder estar em condições de definir a cabeça da lista do movimento às eleições legislativas agendadas para 18 de Novembro de 2018.
Braima Camará deixou, no entanto, claro na sua declaração que, o movimento enquanto um instrumento para a alternância democrática se transformaria num partido político.
“Por uma questão de honra e da dignidade, a partir de amanhã (hoje-03 de Julho) deixaremos de ser o deputado da Nação. Vou entregar a carta de renúncia enquanto deputado da Nação”, assegurou o político.
Recorde-se que o grupo dos 15 deputados dissidentes da bancada parlamentar do PAIGC, foram expulsos do partido pelo Conselho Jurisdicional daquela formação política por terem quebrado a disciplina partidária ao optar pela abstenção na votação da moção de confiança ao Programa de Governo apresentado por Carlos Correia ao parlamento, a 23 de Dezembro de 2015.
Por: Assana Sambú/Aguinaldo Ampa
É muito lamentavel falta de desciplina na estrutura de um estado, porque num estado verdadeiramente constituido estas pessoas não fariam parte das personagens na historia da reconstrução da Guiné-Bissau.
1 porque estao na luta de sobrevivência;
2 sem qualificação e idoneidade moral nem vale a pena falar da competencia porque não sabem o que significa;
3 As suas manobras só podem ser aceite pela sociedade como nossa, uma sociedade dos burros e cobardos;
4 Nem sao democratico, porque estao a reclamar o direito que não teem, porque não respeitam o povo;
5 Não sao dignos de Titulo, porque título é para representar o povo, não para impor a sua vontade ao povo.