O Porta-Voz do Partido da Renovação Social (PRS), Victor Pereira, acusou esta sexta-feira, 20 de julho 2018, o embaixador da União Europeia, Victor Madeira dos Santos de encomendar uma pretensa sondagem falsa no país, sobre tendência de votos nas próximas eleições em que dá claramente “falsa vantagem” aos seus “amigos”.
Pereira falava numa conferência de imprensa realizada na sede do partido em Bissau. Na ocasião, o porta-voz dos renovadores disse que “numa evidente demostração de fraqueza e de cobardia, eivado do ódio que sempre sentiu pelos guineenses por não lhe ter sido prolongado o mandato no país, Victor Madeira, desfere um golpe de misericórdia, montando para o efeito uma cena de teatro para enganar os mais incautos, convidando partidos amigos para lançar mais confusão na difícil e complexa crise política guineense”.
Para Victor Pereira, o representante da UE no país não satisfeito com a solução política consensualmente encontrada para levar às eleições a 18 de novembro próximo.
“Vem ao público mentir, com ajuda de alguns sectores retrógrados guineenses sobre o andamento do processo eleitoral, produzindo falsas afirmações sobre a disponibilidade financeira dos parceiros de cooperação. Quando todos sabemos que o único depósito até neste momento, à disposição do PNUD, é de dois milhões e trezentos mil dólares (USD 2.300.000), disponibilizados pelo governo da Guiné-Bissau”, espelhou Victor Pereira.
Aquele dirigente dos renovadores advertiu que há muito tempo que a maioria da classe política guineense vem manifestando a sua estranheza e indignação sobre o conteúdo dos relatórios sobre a situação política produzidos pela maioria dos representantes residentes das organizações internacionais acreditadas no país.
“É perceptível que esses relatórios são propositadamente desvirtuados das realidades, falsificando factos ao seu belo prazer, movidos pelo desejo de continuarem nos seus postos de trabalho que lhes rende salários avultados, pronunciando-se até em assuntos domésticos para as quais não têm competência, apenas para garantirem a sua permanência na Guiné-Bissau, sem se importarem que estes indignos comportamentos possam causar danos irreparáveis ao povo guineense”, lamentou Victor Pereira.
Por: Aguinaldo Ampa
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