O comandante-adjunto do Comando Americano para África [AFRICOM], o embaixador Alexander Laskaris, admitiu esta terça-feira, 24 de julho 2018, a possibilidade de os militares guineenses participarem nas operações futuras de Africom, que neste momento tem força de manutenção na República Democrática de Congo, na república Centro-Africana e nos outros países da África. Nesse sentido, Laskaris exortou os militares guineenses no sentido de continuarem equidistantes da política.
Laskaris falava aos jornalistas após o encontro com Chefe de Estado Guineense, no palácio da república. Na ocasião, o oficial americano disse que partilhou visão com José Mário Vaz de que todos os países do mundo querem ter forças armadas profissionais e republicanas que protegem o seu povo.
“Nesse encontro com Presidente da República, falamos da relação entre os dois países e achamos que é preciso abrir mais os leques da formação e relação na área militar entre os dois países, participando, assim, em mais operações conjuntas. Trabalhei em Libéria e vi a qualidade das forças armadas da Guiné-Bissau, durante a manutenção da paz. Portanto, achamos que neste momento os militares guineenses podem exportar essa segurança para outros países.
Por seu lado, o Embaixador dos Estados Unidos para Guiné-Bissau e Senegal, Tulinabo Musingi, assegurou que aproveitou desse encontro para saber da opinião do chefe de Estado José Mário Vaz sobre os desafios do país em relação ao calendário da realização do pleito eleitoral previsto para 18 de novembro próximo.
Por: Aguinaldo Ampa