
O cabeça-de-lista do Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe (MLSTP-PSD) nas eleições de domingo Jorge Bom Jesus prometeu que, caso forme governo, irá “cumprir o que prometeu” durante a campanha.
“O que nós prometemos não são promessas falsas, vamos lutar para implementá-las, sobretudo para os jovens”, disse Jorge Bom Jesus durante a “primeira manifestação de vitória” após as eleições de domingo em que obteve.
De acordo com os resultados provisórios anunciados hoje pela Comissão Eleitoral Nacional (CEN) o ADI passa de 33 para 25 deputados e o MLSTP, de 16 para 23, mas poderá governar caso conte com o apoio dos cinco eleitos da coligação PCD-MDFM-UDD.
“Hoje é o primeiro dia da liberdade porque nos últimos quatro anos nós estávamos oprimidos. O MLSTP vai começar a criar condições para garantir melhores condições de vida para toda a população”, disse o líder dos sociais democratas, sublinhando que o seu partido tem um programa mínimo para “tirar o povo da miséria, do desemprego porque o povo merece uma vida melhor”.
Nessa manifestação em que participaram centenas de militantes, o candidato a primeiro-ministro disse que o primeiro decreto do seu governo seria para mudar a atual hora do país, referindo-se logo de seguida à situação nos hospitais do país.
“O hospital está muito mal, não há medicamentos, temos que adquirir medicamentos e reagentes com urgência porque eles não existem nos hospitais”, adiantando o seu governo “vai tomar algumas medidas por causa das crianças que não puderam ser matriculadas” por falta de uniformes, materiais escolares e propinas altas.
Dedicou a vitória ao “povo de São Tomé e Príncipe” e elogiou os feitos da coligação que “vai ter que trabalhar connosco”. E enquanto discursava, manifestantes pediam ruidosamente: “trabalha bem connosco e Deus dá ao senhor vida e saúde”.
Jorge Bom Jesus prometeu no comício do último dia de campanha eleitoral que “a festa da vitória” seria celebrada na cidade da Trindade.
Fonte do MLSTP avançou que o partido vai realizar ainda na quinta-feira um comício na segunda maior cidade do país.
In lusa