Os sindicatos de bases dos órgãos públicos da comunicação social guineense ameaçaram hoje, 31 de outubro2018, trabalhar em regime do período de trabalho observado na função pública guineense que é de 40 horas semanais, caso não sejam repostos os subsídios e cumpridos os acordos assinados com o governo em 2017 e 2018.
A posição dos sindicados dos órgãos públicos de informação foi tornada pública em conferência de imprensa realizada em Bissau para exigir do governo o cumprimento do Memorando de Entendimento assinado com o governo e a reposição e restituição dos descontos dos subsídios até final deste mês-outubro de 2018.
Emerson Gomes Correia, porta-voz do grupo, foi crítico, intransigente e determinado na posição dos órgãos e mostrou ainda que, em consequência da atitude do governo em não cumprir os compromissos assumidos no passado, os sindicatos de base não terão outra escolha que não o boicote. Ou seja, passarão a trabalhar apenas oito horas diárias “das 08 às 16 horas”- horário da Função Pública guineense.
Os quatros órgãos públicos da comunicação social, nomeadamente, Agência Noticiosa da Guiné, Nô Pintcha, Rádio Difusão Nacional, Televisão da Guiné-Bissau consideram injusta a atitude assumida pelo governo para cortar os subsídios que, na maioria de casos dos seus profissionais e técnicos, eram tidos como parte dos seus salários.
Por: Epifania Mendonça
Foto: EM