O Governo da Guiné-Bissau e o embaixador da China, Jin Hongjun, lançaram hoje a primeira pedra para a construção da segunda fase do porto de pesca do Alto do Bandim, um projeto orçado em 22 milhões de euros.
“O setor de pescas constitui um dos pilares fundamentais para a economia da Guiné-Bissau, fornecendo uma fonte importante para o Orçamento do Estado e o setor de pescas fornece milhares de empregos, mas também uma boa fonte alimentar para a população”, afirmou o embaixador da China em Bissau.
Segundo o diplomata, através deste projeto a China está a “ensinar a pescar” em “vez de dar o peixe”.
“Os pescadores guineenses vão ficar com um ótimo equipamento para desenvolver o setor das pescas no país”, salientou.
O primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, disse que a China é um “parceiro bilateral incontornável” do país para o “desenvolvimento e construção do progresso”.
O projeto, no valor de 22 milhões de euros e com duração de 25 meses, prevê a construção de 308 metros de docas flutuantes a norte e sul, com um comprimento de 50 metros, um novo quebra-mar, uma estrada, um edifício administrativo e de comércio de bens de pesca, drenagens e esgotos.
O porto de pesca do Alto do Bandim é atualmente o principal porto de pesca artesanal na Guiné-Bissau e, segundo estatísticas nacionais, e é utilizado por 50% das embarcações de pesca que operam no país.
Os guineenses consomem por ano cerca de 21 quilogramas de peixe.
Lusa