O Governo da Guiné-Bissau, em colaboração com Fundo das Nações Unidas para Infância (UNICEF) e mais parceiros, lançou esta sexta-feira, 23 de novembro 2018, em Bissau, a sexta ronda do Inquérito aos Indicadores Múltiplos denominado MICS-6.
A cerimónia foi realizada numa das unidades hoteleiras da capital Bissau e contou com a presença de várias entidades bem como de representantes das agências das Nações Unidas na Guiné-Bissau.
Presidindo a cerimónia de lançamento do MICS’6, o Secretário de Estado do Plano e Integração Regional, Humiliano Alves Cardoso, disse que o governo está a trabalhar cada vez mais com vista a melhorar a sobrevivência das crianças e da mulher, particularmente na vertente da programação, realização, educação, saúde, água, e saneamento e desenvolvimento da pequena infância.
Informou na sua comunicação que o inquérito irá cobrir todo o território nacional e terá a duração de quatro (4) meses. O ato oficializa assim a fase mais importante do processo que se iniciou desde os anos transactos, com a realização da cartografia para a atualização de dados referentes aos agregados familiares em que as informações coletadas vão constituir fundamentos básicos para o seguimento do plano estratégico e operacional ‘Terra Rranka 2015/2025’.
Para a representante interina do Fundo das Nações Unidas para Infância (UNICEF) no país, Ainhoa Jaureguibeitia, o MICS tornou-se numa fonte importante de informação para avaliar os progressos nos países em relação ao alcance dos objetivos e compromissos globais.
Esta responsável informou que, nos meados dos anos noventa, o MICS permitiu que muitos países produzissem dados fiáveis e estatisticamente comparáveis a nível internacional, a partir de uma gama de indicadores nas áreas de saúde, educação, protecção da criança, água, higiene, nutrição e acesso à média.
Jaureguibeitia sublinhou ainda que os resultados do MICS-6 têm sido amplamente utilizados como indicadores de base para a tomada de decisões sobre políticas públicas e intervenções programáticas com a finalidade de influenciar a opinião pública sobre a situação da mulher e da criança em muitos países do mundo.
Por: Carolina Djemé