Uma situação insólita está a assolar a Confederação Africana de Futebol (CAF). Nenhum país quer organizar a edição de 2019 do Campeonato das Nações Africanas (CAN), que se disputa entre 15 de junho e 13 de julho.
A competição estava inicialmente agendada para se realizar nos Camarões, mas a CAF considera não estarem reunidas as condições de segurança devido aos conflitos armados com o Boko Haram e com um grupo separatista da Ambazonia, região do sul do país.
Após esta decisão, o organismo responsável pelo futebol no continente africano decidiu abrir uma nova fase de candidaturas, com o vencedor a ser anunciado no dia nove de janeiro. Surgiram rumores que Marrocos ia avançar para a organização, no entanto a situação foi desmentida pelo ministro do desporto, Rachid Talbi Alami.
Este facto deixou a CAF sem propostas para organizar a CAN. Algo que, escreve a imprensa marroquina, leva os responsáveis africanos a ponderar uma opção semelhante à tomada pela CONMEBOL com a Taça Libertadores: organizar o torneio num país europeu.
Recorde-se que já existem 14 equipas qualificadas para este torneio: Madagáscar, Tunísia, Egipto, Senegal, Marrocos, Nigéria, Uganda, Mali, Guiné, Argélia, Mauritânia, Costa do Marfim, Quénia e Gana.
Entretanto, a selecção da Guiné-Bissau lidera o Grupo K com 8 pontos, seguida da seleção da Namíbia também com 8 pontos. Na última jornada para apuramento os Djurtus vão receber em março de 2019 no Estádio Nacional 24 de Setembro, “Os Mambas” de Moçambique.
Os guerreiros “Djurtos” dependem exclusivamente de si para marcar a sua segunda presença consecutiva no Campeonato Africano das Nações, que o CAF pondera levar a Europa por falta de candidaturas dos países africanos para acolher a edição de 2019, depois do mesmo ter sido retirado aos Camarões por causa da segurança, segundo a imprensa internacional.
Por: Redação
O Democrata/abola