PRS “RECUSA” CONCEDER POSIÇÕES ELEGĺVEIS A FIGURAS INDICADAS PELO DEPUTADO VICTOR MANDINGA

O Partido da Renovação Social (PRS) recusou conceder posições elegíveis a duas figuras indicadas pelo deputado Victor Mandinga, expulso da fileira do Partido da Convergência Democrática, dificultando assim a inclusao dos mesmos às listas de candidatos a deputado dos renovadores para as eleições legislativas de 10 de março.  

Das três pessoas anexadas à lista dos renovadores para a candidatura a deputado, dois conseguiram eleger-se como deputados na última legislatura e uma ficou suplente. Trata-se de Victor Luís Pinto Fernandes Mandinga (eleito no círculo 14, Contubuel e Ganado, região de Bafatá), Mama Saliu Embaló, (eleito deputado no círculo 18, Sonaco, região de Gabú) e Ramatulai Baldé, que ficou suplente de deputado Victor Mandinga, no círculo eleitoral 14. As três figuras apresentaram-se nos mesmos círculos eleitorais na lista dos renovadores, mas a direcção do PRS recusou conceder-lhes posições elegíveis. Ou seja, ficaram todos como suplentes.

“Mesmo que não seja eleito, ou melhor, mesmo que não seja o cabeça de lista, deveriam atribuir dois lugares importantes aos meus colegas que foram eleitos nas últimas eleições pelos círculos 14 e 18. Pensamos que no mínimo, teriamos que ter um segundo lugar nas listas de efetivos. Portanto, não obstante a nossa envergadura, aceitaríamos um segundo lugar no círculo 14. E aceitaríamos também, pela mesma razão, o segundo lugar no círculo18”, explicou o deputado Victor Mandinga durante uma entrevista concedida hoje, 18 de janeiro de 2019, aos jornalistas no seu escritório, nas instalações da empresa Geta Bissau, para confirmar a desistência do seu grupo da lista do PRS, através de uma carta enviada ao Supremo Tribunal de Justiça no passado 14 de janeiro.

Mandinga disse que não estão zangados com os renovadores que consideram de irmãos, contudo acreditam que, para ganhar aos libertadores (PAIGC), a Guiné-Bissau precisa de uma alternativa constituída pelos partidos que chamou de forças patrióticas. Avançou que não produziram nenhum documento com a direcção do PRS sobre a integração do seu grupo naquela formação política, porque acredita e continua a acreditar nos responsáveis dos renovadores.

Questionado sobre a sua aproximação  ao Movimento para Alternância Democratica – Grupo 15 (MADEM-G 15), respondeu o seguinte: “todos os partidos que estão contra o PAIGC, estamos perto deles”. Acrescentando que estão a fazer política para ganhar ao PAIGC e desenvolver o país.

Por: Assana Sambú

2 thoughts on “PRS “RECUSA” CONCEDER POSIÇÕES ELEGĺVEIS A FIGURAS INDICADAS PELO DEPUTADO VICTOR MANDINGA

  1. É pena, penso que estao a fazer politica para que o país ganhe,se for isso ou assim o PAIGG continua a ganhar todas as eleições, porque é unico partido responsavel pela causa dos guineenses,bem haja paicv, partido de cabral
    Força unidade e luta
    A vitoria é certa…

  2. Este é reflexo de crise que abala o país, desentegrando as organizações bem sólidas porque os membros menos atentos pensavam que era o fim de tudo, estar ao lado da força, do que o lado dá razão.

    O que será dos militantes que contiuavam fiéis a vossa estratégia de resolver interesses particulares,e não da organização partidária que pertenciam! Vão continuar fiéis a um grupo sem filiação partidária!

    A política se faz com a convicção e não com interesse de resolução de assuntos pontuais de um grupinho, que erradamente pensa enganar os seus apoiantes.Os apoiantes não são inconcientes, mas não têm somente oportunidade de estarem como vocês.

    Agora que sabem que enganar o outro é mau e desistiram de segundo lugar, nas listas dos renovadores.A partir de data de vossa desistência já estão sem apoiantes e vão tornar tal como eles.

    Sendo assim, como é que vão travar os libertadores? Não é impossível, mas vai ser mais difícil que desentolar o barco no bairro bem lodoso.As alianças falhadas podem fazer com que o vosso futuro político seja comprometido. Ou melhor jamais serão eleitos deputados ou nomeados ministros.

    Que não esperem novas crises, porque na próxima legislatura a crise não terá lugar. Ela já faz parte do passado, visto que o país precisa de progresso.

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