
A seleção nacional de futebol “DJURTUS” está no “Grupo – F” com duas grandes seleções do continente, Camarões e Gana, e também a seleção do Benin. A Confederação Africana de Futebol (CAF) realizou esta noite o sorteio que ditou seis grupos de 24 seleções africanas que se qualificaram para os jogos do Campeonato Africano de Futebol, a disputar-se de 21 de Junho a 19 de Julho do ano em curso, na terra dos Faraós (Egipto).
A gala do sorteio realizado no Cairo, capital egípcio, contou com a participação de chefes de Estados de diferentes países bem como de grandes figuras do futebol africano. CAF convidou três grandes astros do futebol africano para animar o sorteio, designadamente Yaya Toure (Costa de Marfim), Mustapha Adji (Marrocos) e El Hadji Diouf (Senegal).
A delegação da Guiné-Bissau dirigida por um dos vice-presidentes da federação, Celestino Gonçalves, contou também com a presença da Secretária-geral da federação, Virgínia Mendes da Cruz e o selecionador nacional, Baciro Candé.
Salienta-se a Guiné-Bissau e a Angola, são os únicos representantes da África Lusófona no CAN de Egipto.
Eis a repartição dos grupos:
Grupo A: Egito, República Democrática do Congo, Uganda e Zimbabué.Grupo B: Nigéria, Guiné Equatorial, Madagáscar e Burundi.
Grupo C: Senegal, Argélia, Quénia e Tanzânia.
Grupo D: Marrocos, Costa do Marfim, África do Sul e Namíbia.
Grupo E: Tunísia, Mali, Mauritânia e Angola.
Grupo F: Camarões, Gana, Benin e Guiné-Bissau.
CONHEÇA O PERCURSO DA SELEÇÃO NACIONAL NA FASE DE ELIMINATÓRIA

A seleção nacional de futebol, “Djurtus” começou o seu segundo feito histórico, que qualificou a Guiné-Bissau pela segunda vez [consecutiva], para a fase final dum Campeonato Africano das Nações (CAN’2019), numa partida disputada no Estádio Nacional “24 de Setembro” em Bissau, onde venceu no dia 10 de Junho de 2017, a Namíbia por [1-0], com o golo do então estreante Eddi Gomes aos 23 minutos do encontro.
Guiné-Bissau entrou como líder para o seu segundo jogo no grupo K de qualificação para o CAN’2019, fruto da vitória na jornada inaugural de apuramento frente a seleção da Namíbia. Os Djurtus deslocaram-se à Maputo onde no dia 8 de Setembro de 2018, empatam [2-2] com os Mambas de Moçambique, com os golos de Carlos Apna Embaló aos 51 minutos e do avançado Frédéric Mendy aos 90+7 do desafio disputado no Estádio do Zimpeto, somando 4 pontos e mantém a liderança.
Na terceira jornada, a 10 de Outubro de 2018, registou-se o único desaire dos Djurtus no percurso até a Terra dos Faraós. Os comandados do selecionador nacional Mister Baciro Candé perderam fora de casa por [1-2] diante da conhecida Zâmbia, o tento de honra da Guiné-Bissau foi apontado por intermédio do inevitável Frédéric Mendy aos 81 minutos do encontro.
Em jeito de “vingança”, os Djurtus bateram no dia 14 de Outubro de 2018, em casa, no Estádio Nacional “24 de Setembro”, na quarta jornada a seleção zambiana pelo mesmo número, ou seja, por [2-1], com o autogolo de Stoppila Sunzu aos 53 minutos e Toni Brito Silva fez o segundo golo a favor da Guiné-Bissau aos 61 da partida.
O único nulo [0-0] dos Djurtus aconteceu na quinta jornada, onde no dia 18 de Novembro de 2018, diante da Namíbia a turma nacional saiu em branco com a seleção com a qual abriu a sua caminhada que culminou com a segunda qualificação consecutiva ao Campeonato Africano das Nações em futebol.
Já na sexta e última jornada do grupo K de qualificação para o CAN’2019, os Djurtus receberam e empataram por [2-2] com os Mambas de Moçambique com os golos de Piqueti Djassi aos 12 minutos e o carrasco dos Mambas, Frédéric Mendy aos 90+4, o mesmo resultado registado em Maputo. No total, os Djurtus somaram duas vitórias, três empates e uma derrota, conquistando 8 pontos que lhe deu a liderança do grupo K de qualificação para o CAN’2019.
A seleção nacional marcou 8 golos e sofreu 7. Recorde-se que na qualificação para o CAN’2017 disputado no Gabão, a Guiné-Bissau liderara o grupo E de qualificação para a Copa Africana das Nações, com 10 pontos, num grupo onde tinha como adversários: Quénia, Zâmbia e República Democrática do Congo.
Por: Assana Sambú/Sene Camará