Ministra das Pescas: “RECURSOS HALIÊUTICOS NO MAR DA GUINÉ-BISSAU DEVEM SERVIR A POPULAÇÃO GUINEENSE”

A ministra das Pescas, Maria Adiato Djaló Nandigna, disse esta quarta-feira, 17 de abril de 2019, que os recursos haliêuticos no mar da Guiné Bissau são património dos guineenses e devem servir, primeiro, à satisfação das necessidades nutricionais e económicas da população guineense. A governante falava durante a cerimónia da entrega do novo patrulheiro adquirido pelo governo para a fiscalização marítima.

O patrulheiro de médio porte denominado “Ocante Bunung”, em homenagem ao marinheiro vítima do massacre de Pindjiquiti e que foi entregue ao FISCAP, foi construído por uma empresa espanhola a mando do governo guineense com o apoio financeiro da  União Europeia, num valor estimado de 867 mil Euros. 

A cerimónia da entrega foi testemunhada pelo Chefe do Governo, Aristides Gomes, pelo ministro da Presidência do Conselho de Ministros e Assuntos Parlamentares, Agnelo Regalla, pelo Ministro dos Transportes e Telecomunicações, Mamadu Serifo Djaquité, entre outros membros do governo e representantes do corpo diplomático acreditado no país e oficias da marinha nacional.

Maria Adiatu Djaló disse na sua comunicação que o equipamento visa reforçar a capacidade naval da Fiscalização e controlo das atividades de pescas do FISCAP e de outras estruturas intervenientes na fiscalização marítima de modo a combater sem tréguas a pesca ilegal não declarada e não regulamentada, impondo a lei e a ordem no mar guineense.

“A aquisição dos patrulheiros de porte médio N´Djamba Mané e Ocante Bunung é para dar mais segurança aos fiscalizadores que dantes operavam com meios artesanais, expostos a riscos durante as operações de vigilância”, observou.

Assegurou que existe a necessidade de construir e equipar os postos avançados de fiscalização para que possam fazer face à pesca ilegal e não regulamentada que afeta os estados costeiros, particularmente os da África ocidental. Acrescentou neste particular que também a necessidade de trabalhar na reformulação das condições de acessos aos recursos heliéuticos nacionais de forma a domiciliar e integrar a pesca e todas as atividades conexas na economia nacional.

Por: Epifania Mendonça

Foto: E.M

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