O dirigente do Partido da Renovação Social (PRS), Sola N’Quilim Na Bitchita, disse esta terça-feira, 23 de abril de 2019, que o seu partido não abrirá a mão de lugar do primeiro secretário da Mesa de Assembleia Nacional Popular em nenhuma circunstância e custe o que custar. E acrescentou ainda que em caso da reprovação do candidato proposto para o cargo, António Serifo Djaló, o PRS avançará de novo para o cargo com o mesmo nome.
O político falava aos jornalistas à saída de uma reunião convocada pelo presidente do Parlamento, Cipriano Cassamá com o intuito de encontrar soluções políticas no concernente à escolha do segundo vice-presidente do Parlamento e do primeiro Secretário da Mesa de Assembleia.
A reunião que decorreu numa das salas da Assembleia Nacional Popular, juntou os líderes de seis formações políticas que constituem o Parlamento guineense, designadamente: PAIGC, MADEM – G 15, PRS, APU – PDGB, UM e PND.
Sola N’Quilim disse na sua declaração que não se conseguiu alcançar consensos durante a reunião, porque os libertadores (PAIGC) entenderam que o cargo do primeiro secretário da Mesa de Assembleia se obtém na base de aplicação do método hondt.
“Recusamos isso, porque se fomos aplicar o método hondt, então começaríamos do Presidente a segundo secretário. O regimento reservou o mandato de presidente de Assembleia ao partido maioritário assim como o segundo secretário. Isso significa que restamos apenas com três lugares na Mesa de Assembleia e o regimento indica que estes lugares são atribuídos de forma representativa, aliás, na prática sempre foi assim. Se o PAIGC tomou o primeiro vice-presidente e o MADEM segundo vice-presidente, então não há dúvida nenhuma que o cargo do primeiro secretário é do PRS”, assegurou.
Entretanto, O Democrata soube que o presidente do Parlamento, Cipriano Cassamá, convocou para amanhã (quarta-feira), a sessão parlamentar na qual os deputados irão entre outros pontos, debruçar sobre a eleição de segundo vice-presidente e dos dois secretários da Mesa de Assembleia, primeiro e segundo, respectivamente.
Por: Assana Sambú
