Secretário-geral da Confederação Geral dos Sindicatos Independentes do país Mala Ly Baldé confirmou hoje, 30 de abril de 2019, a paralização da função pública guineense nos dias 07, 08 e 09 do mês de maio, para exigir o pagamento de salários e cumprimento dos acordos assinados com o governo.

Em conferência de imprensa convocada para reagir sobre o que a Confederação chama de “incumprimento de acordos assinados e não pagamento de salários”, Malam Ly acusa o governo de Aristides Gomes de violar acordos, adendas e memorandos assinados com os sindicatos filiais da confederação.

Apesar da determinação da Confederação em levar avante a sua decisão de paralisação laboral da administração pública, Malam Ly assegurou que os serviços mínimos nos setores essenciais serão  salvaguardados aos  cidadãos.

No lote das exigências da Confederação conta também pagamentos de salário aos funcionários dos órgãos de comunicação social públicos, a implementação da grelha salarial do Instituto Nacional da Meteorologia publicada, estabelecida em 2014, a atualização das pensões, a harmonização da tabela salarial na administração pública, relançamento das empresas de telecomunicações de capital público Guinetel e Guiné Telecom, a efetivação direta dos funcionários públicos há mais de cinco anos em regime de estagiários e a avaliação do empenho na Função Pública.

Em relação à comemoração do 1º de maio, CGSI disse deverá juntar-se com a União Nacional dos Trabalhadores da Guiné, numa marcha que terá início na chapa de Bissau com destino à sede da UNTG para exigir respeito aos direitos dos trabalhadores, uma vez que são geradores das receitas internas.

Na sequência desta nova visão, Malam Ly anunciou para breve estabelecimento de uma parceria entre a Confederação e a UNTG para fazer uma frente comum em defesa dos trabalhadores guineenses.

Por: Epifânia Mendonça

Foto: E.M