O presidente da União para Mudança (UM), Agnelo Augusto Regalla, advertiu este sábado, 25 de maio de 2019, que a atual situação política no país foi criada por um grupo das pessoas que não querem ver um governo sério que lute contra a corrupção e garanta a escola e a saúde para toda a gente.
Regalla falava durante um comício na praça mártires de Pindjiquite, palco central das manifestações organizadas pelos partidos que constituem a maioria parlamentar na Assembleia Nacional Popular e no espaço da concertação, que teve início no espaço verde do Bairro de Ajuda. Na ocasião, Regalla disse que o tal grupo de pessoas quer que essa confusão continue no país para continuarem a roubar do erário público.
“Roubaram do erário público durante todo este período e quando começaram a ser cobrados, foram dizer que era perseguição política, mas não vão escapar porque, com a nomeação do novo governo, será exigida a devolução a todos os que roubaram ao aparelho de Estado porque o slogan do Presidente da República, que ouvimos insistentemente é “dinheiro do estado nos cofres doestado” não está a ser verificado. O dinheiro agora, em vez de ir para os cofres do Estado, passa para os bolsos de um grupo de pessoas”, disse.
Aquele dirigente da União para Mudança alertou o Chefe de Estado José Mário Vaz para não afiançar na vedação do Palácio da República porque ninguém é capaz de travar a reação do povo. A melhor forma de evitar essa situação passa necessariamente pela nomeação do primeiro-ministro indicado pelo partido vencedor das eleições que é Domingos Simões Pereira, o mais rápido possível.
“Estamos aqui na praça de mártires de Pindjiquite no dia 25 de maio sendo dia da África para render homenagem a todos os combatentes da liberdade da pátria que não tiveram medo de morrer para libertar este país. Nós também não temos medo de morrer para que haja uma verdadeira democracia na Guiné-Bissau, rematou.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A
