
O Presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP), Cipriano Cassamá, denunciou na quarta-feira (ontem), 12 de junho de 2019, que foi alvo de tentativas de assassinato onze (11) vezes, durante os cinco anos da crise política institucional e que continua a ensombrar o país. A revelação do líder do parlamento guineense foi feita, sem detalhes, durante o período antes da ordem do dia em que os deputados discutem problemas dos seus círculos ou outros assuntos.
Os parlamentares que aprovaram na terça-feira a ordem do dia com 13 pontos, entre os quais, as eleições do segundo vice-presidente da ANP, a renovação do mandato da Comissão da revisão constitucional, criação da comissão da revisão da lei eleitoral e lei-quadro dos partidos políticos, iniciaram a sessão com um atraso de duas horas devido às concertações da parte das bancadas parlamentares e da própria Mesa do Parlamento.
Cipriano Cassamá explicou na sua comunicação que, enquanto líder do parlamento, está interessado em ver a casa do povo a funcionar sem problemas, na base de entendimento e consensos entre as formações políticas representados no hemiciclo, razão pela qual tentou chamar os líderes das bancadas parlamentares para um possível entendimento, mas algumas formações políticas enviaram correspondências, informando que não reconhecem a mesa da ANP.
Entretanto, o líder da bancada parlamentar do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Califa Seidi, assegurou na sua intervenção que os partidos da maioria parlamentar têm muita responsabilidade porque foi-lhes confiado o mandato pelo povo, assim são os primeiros a cumprir a lei para depois fazerem os outros cumpri-la escrupulosamente a fim de se retornar ao império das leis.
Ainda nesta sessão parlamentar, o líder da bancada parlamentar do Movimento para Alternância Democrática (MADEM-G15), Abel da Silva, informou que o presidente da ANP está a pedir aos deputados para viabilizarem o país, mas continua a funcionar como caixa de ressonância de uma formação política, fazendo fuga em frente sem convocar os líderes das bancadas para busca da soluções e diálogo.
Para o líder da bancada parlamentar do Partido da Renovação Social (PRS), Sola N’quilin Na Bitchita, o seu partido foi claro que uma vez que ainda não foi resolvido o problema da devolução do lugar do primeiro secretário da ANP aos renovadores, não está a ser procurado diálogo, paz e estabilidade para o funcionamento do parlamento guineense.
Por: Aguinaldo Ampa
É melhor ficarem calados os madems e os prss porque o povo está farto das vossas tramoias