O Instituto da Biodiversidade das Áreas Protegidas (IBAP) validou na terça-feira, 18 de junho de 2019, o projeto de conservação das tartarugas marinhas. O projeto financiado pela fundação para a natureza (MAVA), por um período de quatro anos (2018/2022), visa fornecer informações necessárias a gestores e decisores sobre a importância deste grupo de espécies a nível nacional e abrange dois países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP),  a Guiné-Bissau e Cabo-Verde.

Justino Biai, diretor-geral de Instituto da Biodiversidade das Áreas Protegidas (IBAP), espera que o plano abra campo de discussões e permita às partes interessadas aumentar as suas capacidades de consciencialização sobre a questão de conservação das tartarugas marinhas a nível da sub-região.

No seu discurso, Marina Pereira Silva, Técnica de Seguimento Ecológico das Áreas Protegidas de Boa Vista (Cabo Verde), realçou que com o projeto, a Guiné-Bissau e Cabo-verde estão a ter agora a oportunidade de atingir algumas metas que ainda não tinham sido atingidas, nomeadamente: forte impacto nas comunidades na educação ambiental em todo o processo de consolidação das metodologias de investigação e de trabalhar para que os dois países possam ter uma metodologia conjunta.     

Segundo Charlote Karibuhoye, diretora do Programa para África Ocidental da Fundação MAVA, o encontro que culminou com a validação do plano está inserido em dois objetivos principais que é a validação da primeira fase do projeto do plano de ação de conservação das tartarugas marinhas, para acompanhar os progressos atingidos, mas também as dificuldades e constrangimentos que tiveram e posteriormente tentar encontrar próximos passos para ultrapassá-las. O segundo objetivo será refletir sobre as prioridades da segunda fase do plano de ação para analisar como os objetivos podem ser alcançados para o bem e interesse de todos.

Por: Carolina Djeme