
O Movimento para Alternância Democrática (MADEM G-15) e o Partido da Renovação Social (PRS) reafirmaram esta quinta-feira, 27 de junho de 2019, a sua determinação “inequívoca e intransigente” de não permitir que “interesses inconfessos” de Portugal e Angola venham perturbar a construção da jovem democracia guineense “que está a regar por dinâmicas específicas dentro dos seus limites constitucionais”.
A determinação foi transmitida em conferência de imprensa conjunta das duas formações políticas na oposição, realizada em Bissau. A posição vem expressa num comunicado lido pelo porta-voz dos renovadores, Victor Pereira, no qual realça que o povos amigos de Portugal e Angola merecem todo o respeito e amizade do povo guineense e dos militantes das duas formações políticas, embora tenham que registar, lamentavelmente, que estes dois países, alegadamente irmãos, personifiquem nas duas altas figuras das suas diplomacias, arautos da desgraça guineense.
“Agitado trabalho de desinformação sobre a situação pós-eleitoral guineense que Manuel Augusto de Angola e Santos Silva de Portugal levam acabo não tem paralelo na ingerência em assuntos internos de um Estado soberano na CPLP. Nós não precisamos de lições de ninguém e muito menos de saudosistas com laivos colonialistas que ainda pensam que estamos na Guiné Portuguesa”, lê-se no comunicado.
Sobre as declarações do líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, em como o Coordenador do MADEM, Braima Camará, e Sola N´Quilin Na Bitchita do PRS, teriam dissuadido o Presidente cessante José Mário Vaz a desistir de um plano de golpe de Estado que visava nomear Edmundo Mendes ou o embaixador Malam Sambú primeiro-ministro, o porta-voz das duas formações políticas disse que são falsas e não correspondem à verdade, adiantado que tais afirmações se ajustam apenas à pessoa de Domingos Simões Pereira e mais ninguém e acusa-o de ter apelado publicamente e de forma íntegra para que haja levantamento popular no país, sendo assim, adianta que as declarações do líder do PAIGC devem merecer intervenção do ministério público por ser tratar de uma declaração “gravosa e criminosa e que carece ser provada pela sua natureza pública.
Por: Aguinaldo Ampa
Idiotas..