
O Presidente da República cessante, José Mário Vaz, pediu esta sexta-feira, 28 de junho de 2019, coesão e solidariedade entre os guineenses e lembra que foi com base nesse princípio que o país conseguiu libertar-se do colonialismo. Acrescentou que a Guiné-Bissau conseguiu libertar-se na base da “unidade” e apenas na base deste princípio é que se pode construir o país.
O Chefe de Estado, cujo mandato terminou a 23 do mês em curso, falava aos jornalistas no aeroporto internacional ” Osvaldo Vieira” antes da sua deslocação à Abuja, capital da Nigéria, onde deverá participar na 55ª Sessão Ordinária da Conferência dos Chefes do Estado e do Governo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
Dezenas de cidadãos e dirigentes do MADEM e do PRS estiveram no aeroporto para demostrarem a sua solidariedade ao Presidente cessante que desceu da sua viatura para cumprimentar os deputados do MADEM e do PRS presentes no local.

Segundo um documento da Presidência da República, a que o jornal O Democrata teve acesso, José Mário Vaz fez-se acompanhar nesta viagem à Abuja do ministro dos Negócios Estrangeiros cessante, João Ribeiro Butiam Có, do Consultor Jurídico, o Constitucionalista Carlos Vamain, do Umaro Sissoco Embaló, ex-primeiro-ministro, Henrique Adriano da Silva, Embaixador da Guiné-Bissau na Nigéria e de membros do seu gabinete.
Em declarações aos jornalistas, José Mário Vaz pediu aos atores políticos e aos guineenses, em geral, a respeitarem às leis da República, porque “só respeitando a lei é que o país pode caminhar bem”.

“Estou preocupado apenas com a paz que conquistamos ao longo destes anos, que é realmente um dos meus grandes legados. A paz e a liberdade! E quero pedir a todos os filhos desta terra que preservemos a paz e a liberdade para que amanhã, mesmo que não seja a dirigir o país, quem vier que goze dessa paz e liberdade na Guiné-Bissau”, observou.
Por: Assana Sambú
Esse Presidente já era