MINISTRO DO INTERIOR DEFENDE INTERVENÇÃO RÁPIDA PARA MELHORAR AS ESQUADRAS DE BISSAU

O ministro do Interior, Juliano Augusto Fernandes, defendeu que a situação das esquadras policiais de Bissau requer uma intervenção “rápida, urgente e mais do que nunca requerida” para melhorar as suas condições. E defende igualmente respeito à disciplina e o cumprimento das leis que regem o seu funcionamento.

Juliano Fernandes fez esta advertência esta quarta-feira, 07 de agosto de 2019, no final da visita à Brigada da Polícia de Viação e Trânsito, aos Comandos da Vª Esquadra da Zona 07, da VIIª Esquadra da Zona Industrial de Brá, da IIIª Esquadra do Bairro Militar (Esquadra Modelo) e ao Comando da VIª Esquadra de Antula, em Bissau. Visita visava inteirar-se das condições de trabalhos dos agentes policiais, condições físicas das esquadras visitadas e do seu funcionamento, bem como exercer uma liderança de proximidade com as forças da ordem.

No final dos trabalhos, o ministro do Interior sublinhou que tanto as esquadras quanto as instalações de outros serviços do mistério, por onde passou, desde que assumiu as funções, carecem, todas elas, de uma intervenção urgente, no concernente à sua reabilitação (condições físicas), equipamentos e outros meios de trabalho.

“Encontramos situações lamentáveis e deploráveis que não dignificam quem está a trabalhar nestas esquadras, não humanizam as condições de trabalho”, reconhece. E assegura, no entanto, que o seu ministério vai reagir mais rápido possível, com os poucos meios que o governo pode ter a sua disposição,  para melhorar não as condições de trabalho e os aspetos físicos das instalações do ministério.

Segundo Juliano Fernandes, essa dinâmica que o seu pelouro quer imprimir chegará ao interior do país, porque, na sua perspectiva, se calhar, as condições das instalações policiais e outros serviços regionais “são bem mais péssimas do que as das esquadras de Bissau”.

“Temos um programa mais vasto. Estamos apenas a cumprir com Bissau sem que com isto estejamos a significar que a Guiné-Bissau é só Bissau, antes pelo contrário. Só não fomos ainda porque é preciso mobilizarmos os recursos, o mínimo necessário, para a nossa deslocação ao interior”, reforçou.

Prometeu para breve reagir sobre a recuperação de pequenos barcos da Brigada Costeira, inativos há muito tempo, para permitir maior  rigor e maior controlo dos recursos naturas, bem como a preservação e proteção da riqueza e do território da Guiné-Bissau. Outra aposta, de acordo com o governante, é permitir que o Estado esteja firme e a não permitir ou ceder se quer um milímetro que seja perante atos ilícitos e delinquência que visem desbaratar ou delapidar recursos do país e que tudo  o que entra ou sai do território nacional respeite as leis  da Guiné-Bissau, apesar da  sua integração em organizações sub-regionais, regionais e internacionais.

Por: Filomeno Sambú

Foto: F.S

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