O partido da Renovação Social (PRS) posicionou-se contra o plano operacional de reafirmação de registo eleitoral e correções das lacunas do caderno eleitoral apresentado pelo governo e, em consequência disso exige que se faça recenseamento eleitoral de raiz para as presidenciais de 24 de novembro.
A posição dos renovadores ficou conhecida esta segunda-feira, 19 de agosto de 2019, à saída do encontro entre Chefe de Estado cessante, José Mário Vaz e Sola N´quilim na Bitchita, líder da bancada parlamentar do PRS. Sola N´quilim na Bitchita sustentou igualmente que a preocupação do seu partido está centrada no respeito às leis do país. Ou seja, no entendimento do líder da banca parlamentar do PRS, a Guiné-Bissau tem apenas dois tipos de recenseamento eleitoral, o de raiz e o da atualização dos cadernos eleitorais.
Aos jornalistas, N’quilin Na Bitchita lembrou que nomes dos eleitores que não constaram nos cadernos eleitorais nas eleições legislavas de março, não foram a exigência do PRS.
O executivo liderado por Aristides Gomes, através da ministra da Administração Territorial e Gestão Eleitoral, Odete Semedo apresentou na semana um plano operacional para aportar correções das omissões nos cadernos eleitorais do recenseamento de 2018.
De recordar que cerca de 25 mil cidadãos em causa não votaram nas últimas eleições de março de 2019, devido às falhas técnicas a partir do boletim de inscrição no ato do recenseamento.
Por: Cadidjatu Djamila da Silva
Foto: Arquivo O Democrata