O ministro da Economia e Finanças, Geraldo Martins, afirmou esta segunda-feira, 26 de agosto de 2019, que a pré-avaliação do sistema nacional de luta contra o branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo permitirá à Guiné-Bissau aproximar-se dos outros países da sub-região e situar-se em patamares que são condizentes com os padrões da comunidade internacional.
O governante fez esta declaração durante a cerimónia de abertura do seminário da formação dos intervenientes na pré-avaliação do sistema nacional de luta contra o branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo, organizada pela Célula Nacional do Tratamento de Informações Financeira da Guiné-Bissau (CENTIF-GB), que decorre de 26 a 30 do mês em curso, numa das unidades hoteleiras da capital Bissau.
Geraldo Martins disse na sua comunicação aos participantes do seminário que é importante a recolha e coleta de informação tanto qualitativa como quantitativa com o propósito de avaliar e produzir um relatório interno a fim de avançar para avaliação mútua.
Informou neste particular que o seminário de pré-avaliação que decorre neste momento, precede uma missão de avaliação que deverá vir ao país para o efeito. Adiantou que o seminário enquadra-se no âmbito das atividades levadas a cabo pelo Grupo Intergovernamental de Acção contra o Branqueamento de Capitais na África Ocidental (GIABA), uma organização especializada criada pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental a fim de poderem ter um sistema económico e financeiro íntegro em que se possa impedir, na medida do possível, que os circuitos económicos e financeiros sejam utilizados para o branqueamento de capitais e para o financiamento do terrorismo e outras atividades.
O presidente da Célula Nacional do Tratamento de Informações Financeira da Guiné-Bissau (CENTIF-GB), Justino Sá, reiterou na sua comunicação que o momento é de redobrar o esforço na luta contra o branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo, tendo em conta o compromisso a que o país está vinculado interna e externamente, na conclusão do processo de avaliação nacional de riscos e preparação para avaliação mútua.
Assegurou que o seminário de formação organizado pela sua instituição tem importância capital para a Guiné-Bissau, porque é uma preparação para a avaliação mútua a que o país será submetido no próximo ano. Assim, há toda uma necessidade de os diferentes serviços de Estado representados no seminário estarem munidos de ferramentas para enfrentar esse desafio.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A