Idrissa Djaló, candidato do Partido da Unidade Nacional às leições presidenciais de novembro  próximo, apontou o nível de degradação das instituições  do Estado, como estando num ponto jamais visto na história do país, como motivo da sua candidatura e acusa os titulares dos órgãos públicos que assumiram as rédeas do país durante os cinco anos da presidência de José Mário Vaz, bem como os quatro anos da IXª legislatura, de terem  dividido os cidadãos,  o que acabou por criar  perturbação generalizada no país.

O candidato apoiado pelo PUN teceu essas críticas contra José Mário Vaz e outros titulares dos órgãos da soberania hoje, 19 de setembro de 2019, em declarações aos jornalistas momentos depois de proceder à formalização da sua candidatura às eleições  presidenciais de novembro.

“Neste momento, algumas pessoas estão a preparar-se para fazer destas eleições um grande carnaval, mantendo o país na situação em se encontra e a sua candidatura irá tirar o véu que esconde a instabilidade crónica”, garantiu.

Idrissa Djaló afirmou igualmente que é chagada a altura de o povo guineense interrogar a classe política sobre o futuro da Guiné-Bissau. Crítico ao sistema político, Idrissa Djaló afirma que o sistema vigente não permitiu que o país funcionasse normalmente, por isso o povo deve tirar ilações a partir da crise que José Mário Vaz criou.  

“Estes fatores que mencionei atrás justificam a minha candidatura porque vou tentar trazer respostas claras e a verdade às questões ou aos problemas que inviabilizam o desenvolvimento do país e colocá-los em plena luz do dia, é esta a minha responsabilidade. O voto dependerá dos guineenses que são únicos soberanos para decidir qual será o rumo da Guiné-Bissau e cabe aos mesmos decidir  se vamos  virar a página ou se vamos continuar nesta situação”, observou.

 Por: Aguinaldo Ampa

Foto: Arquivo O Democrata