O jovem economista e ex-director geral do ECOBANK em Moçambique, Nadeem Cabral de Almada, lançou esta manhã, 21 de setembro de 2019, a sua candidatura para as eleições presidenciais agendadas para o dia 24 de novembro do ano em curso, tendo assegurado na ocasião que acredita na liderança juvenil para unificar os guineenses através de um diálogo sério a fim encontrar pontos  comuns que permitam alcançar soluções para os problemas do país.     

 A candidatura de jovem economista é apoiada pelo Movimento “Guiné i di Nós” [Nossa Guiné] que reunecentenas de jovens de diferentes bairros da capital Bissau. A cerimónia realizada numa das unidades hoteleiras da capital, contou com a animação do Grupo Coral “Fidalgo” e de um grupo de dança tradicional que fez o jovem candidato dançar ao ritmo de dança mandinga.

Na sua declaração política aos presentes, Nadeem Cabral de Almada, disse que o seu projeto político está assente na honestidade, integridade, seriedade e sentido de serviço público, tendo assegurado que compromete-se a servir o povo guineense com altos padrões de ética, liderança e sentido de Estado. Acrescentou que ambiciona criar um país em que haverá oportunidades para todos os guineenses, porque “o seu objetivo é reviver o sonho dos fundadores da Nação guineense e mostrar aos cidadãos guineenses que ainda é possível viver o mesmo sonho”.

Explicou que o momento atravessado pela Guiné-Bissau precisa de todos os seus filhos, pelo que no seu entender, os jovens fazem parte também da solução para o país.

“Acreditamos que não existem a Guiné-Bissau da praça e do campo! Não existe uma Guiné-Bissau, civilizado e outra não civilizada! Não existe uma Guiné de cristãos ou outra Guiné de muçulmanos! Não existe uma Guiné de alfabetizados e a dos analfabetos! Existe apenas uma Guiné-Bissau, que nos alberga a todos para uma boa convivência”, advertiu o jovem banqueiro que apresentou hoje a sua intenção de participar na corrida ao “Palácio Cor de Rosa”. 

Nadeem Cabral de Almada disse acreditar que é possível transformar a Guiné-Bissau e desenvolvê-la, mas para que isso aconteça, diz que é preciso deixar a mentalidade de “Djitu ka ten – É impossível” para a mentalidade de “Djitu ten – É possível”. Reconheceu ainda que existem divergências de opiniões entre os guineense, mas afirma que é preciso encontrar um ponto de convergência através do qual encetar o diálogo franco para desbloquear o país.

Nadeem de 40 anos de idade, mestre em Gestão e Administração Pública e de Empresas, formou-se em França e fez toda a sua carreira no grupo panafricano Ecobank, desde 2006 em Bissau e exerceu as funções de Administrador e diretor-geral em São Tomé e Príncipe e agora em Moçambique.

Por: Assana Sambú

Foto: A. S