O Coletivo de Técnicos de Saúde Recém-Colocados sairam às ruas da capital Bissau em marchar para exigor do executivo o pagamento de 11 meses de salários e afirmam que não voltarão aos seus postos de serviço sem salários nas suas contas bancárias. Criticam igualmente o governo por tratá-los de uma forma que consideram de desumana.
A marcha teve inicio na Chapa de Bissau, depois seguiram a avenida principal até ao Edifício da Assembleia Nacional Popular, onde fizeram uma paragem para proferir ou gritar palavras de ordem através das quais exigiam os salário pelos serviços prestados. Os marchantes prosseguiram até ao ministério da Função Pública e Reforma Administrativa, depois para o ministério da Saúde Pública. A frente do ministério de saúde exibiram cartazes e dísticos com as seguintes palavras: Com o salário voltamos a trabalhar! Bo da-no no dinheiro! Um ano sem salário, mas servindo com sacrifício a população! Ku dinheiro na conta pa riba tarbadju”
Em declarações aos jornalistas, o vice porta-voz do coletivo dos técnicos de saúde, Yoio João Correia, disse que não faz sentido dos técnicos recém-colocados receberem o salário correspondente a dois meses talcomo pretende o patronato, dos 11 (onze) meses de dívida isso é inaceitável. Informou ainda que durante a negociação com o patronato decidiram fazer cedências, aceitando que o governo pagasse pelo menos seis meses, mas ouve radicalização por parte do patronato, alegando a situação econômica do país.
“Fomos informados antes da nossa colocação que existe verba para o pagamento aos recém-colocados, mas até este momento, não recebemos nada e muito menos sabemos onde terá sido investido a tal verba, portanto achamos que é desumano deixar um funcionário trabalhar todos os dias durante onze meses sem salário. Assim não vamos voltar ao serviço sem receber o nosso dinheiro e aproveitamos já para pedir desculpas aos utentes dos hospitais e centros de saúde pelo constrangimento que podemos causar, mas não há outra forma de fazer se não sentarmo-nos em casa até quando for resolvida a nossa situação”, lamentou.
Yoio João Correia, assegurou que depois de quatro dias de vigília no ministério da saúde pública sem respostas do patronato, decidiram realizar a marcha no dia em que será discutido o programa do governo para transmitir o recado aos representantes do pov, d as consequências nefastas que estão a ser verificadas nos hospitais e centros de saúde do país para que usem a sua influência junto do governo paraa resolução dos problemas dos recém-colocados.
“Somos 1089 técnicos colocados em diferentes regiões setores e tabancas da Guiné-Bissau e em termos práticos nós é que asseguramos a saúde no país, prova disso, as pessoas podem ir constatar nos diferentes centros de saúde e hospitais, achamos que é uma situação alarmante que deve ser resolvida a mais rápido possível a fim de permitir o normal funcionamento das instituições sanitárias do país, porque a saúde é um direito consagrado aos cidadãos”, exortou.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A
Isso é muito lamentavel até quando, até onde que vamos chegar essa situaçăo é muito alarmante as eleiçoes ja está na porta para pagar o salario é necessario também se faz favor homens de má fé cremos um guiné-bissau tranquila.