Crise política: MISSÃO DA CEDEAO JÁ ESTÁ EM BISSAU E INICIA CONTACTOS AMANHÃ


O presidente da Comissão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), Jean-Claude Kassi Brou, chegou ao país no início desta noite, 02 de Novembro de 2019, acompanhado de alguns elementos da sua equipa. 
O costa-marfinense, Kassi Brou, que preside a Comissão da CEDEAO, foi recebido no aeroporto pelo  Comissário de Assuntos Políticos, da Paz e Segurança da Comissão da CEDEAO, General Francis Behanzin e por representante residente daquela organização sub-regional, Blais Diblot e altos oficiais da missão da força do ECOMIB no país. 

O diplomata marfinense escussou prestar declarações à imprensa logo na sua chegada.
De acordo com as informações apuradas pelo jornal O Democrata, uma parte da delegação chega amanhã (domingo), inclusive o chefe da missão, o ministro nigerino dos Negócios Estrangeiros, Kalla Ankourao. E segundo uma nota da organização distribuída à imprensa, a missão vai reunir amanhã com responsáveis dos partidos políticos e candidatos às eleições presidenciais.

A missão de mediação da CEDEAO vai reunir-se ainda com o Presidente da República cessante, José Mário Vaz e com o Primeiro-ministro demitido, Aristides Gomes, bem como com os responsáveis da Comissão Nacional de Eleições (CNE). 

Salienta-se que a missão está de volta ao país para mediar a nova crise que se regista, depois da demissão do governo lideraro por Aristides Gomes, através do decreto presidencial n° 12/2019 de 28 de Outubro. Em reação, a organização considera de ilegal o referido decreto e recorda no comunicado, que o executivo liderado por Aristides Gomes, resulta de decisões da cimeira de 29 de junho de 2019.

A CEDEAO expressa ainda a sua “grande preocupação pela evolução recente da situação política na Guiné-Bissau” e “reitera todo o seu apoio ao Primeiro-ministro, Aristides Gomes e ao seu governo”.

A organização ameaçou no mesmo comunicado aplicar sanções a quem perturbar o processo para as eleições presidenciais de 24 de Novembro, na sequência do decreto presidencial de demissão do Primeiro-ministro, Aristides Gomes. 

Por: Assana Sambú

Foto: A.S

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