O líder da bancada parlamentar do Partido da Renovação Social (PRS), Sola N’ Quilim Na Bitchita, afirmou esta quinta-feira, 14 de novembro de 2019, que o seu partido não hesitará em considerar “declaração de guerra”, qualquer tentativa de estacionamento de mais contingentes militares da ECOMIB em qualquer ponto do território nacional.

Sola Nquilim falava numa conferência de imprensa, realizada na sede principal desta formação política em Bissau. Na ocasião, Na Bitchita disse que os renovadores não pouparão esforços para impedir a tradução à prática das intenções maléficas a todo custo, de hipotecar o futuro do povo guineense e muito menos transformar a Guiné-Bissau em narco-estado, com consequências sobejamente imprevisíveis.

Aquele dirigente do partido de milho e arroz, informou que é chegada a hora de dizer basta a tentativa de transformar a pátria de Amílcar Cabral em palco de disputas, motivadas por inconfessáveis interesses econômicos e geoestratégicos de quem quer que seja, disfarçada em famosa “mediação” da crise política guineense pela Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

“Não existem memórias duma atuação tão brutal, cínica e de tamanha humilhação semelhante a esta que a CEDEAO que pretende pela primeira vez, implementar na Guiné-Bissau e que nunca fez em nenhum outro dos 15 estados membros de pleno direito desta organização sub-regional africana. O PRS vai esperar para ver até que ponto esta xenófoba resolução da CEDEAO vai ser implementada neste chão sagrado da Guiné-Bissau, cuja independência custou suor e sangue”, enfatizou.

Ainda na mesma conferência de imprensa, Sola Nquilim Na Bitchita acusou o Embaixador dos Estados Unidos de América, representantes da União Africana e da CEDEAO na Guiné-Bissau de deixarem cair as máscaras, enquanto principais protagonistas destas desenquadradas resoluções adotadas pela CEDEAO, numa altura em que o país goza duma absoluta tranquilidade e paz. Acrescentando que o Embaixador dos Estados Unidos de América Tulinabo Mushingi, tem vindo sistematicamente a imiscuir-se nos assuntos internos da Guiné-Bissau.

Por: Aguinaldo Ampa

Por: A.A