
O Presidente da República cessante, José Mário Vaz, candidato a sua própria sucessão, pediu aos eleitores guineenses a irem votar massivamente no dia do escrutínio, 24 de novembro, por forma a demostrar a soberania e a unidade entre os guineenses.
Vaz lançou este apelo em declarações aos jornalistas, durante o comício popular do fim da campanha eleitoral realizado na zona industrial de Bolola, em Bolola periferias da capital Bissau, esta tarde, 22 de novembro de 2019, para assinalar assim o último dia da campanha eleitoral.
O candidato independente suportado pelo seu próprio movimento político e pelo movimento “Botche Candé”, recordou na sua comunicação que o direito de votar é de todos os cidadãos eleitores, como também o voto de cada guineense é decisivo na escolha do novo presidente.
“Todos os votos são iguais, não existem guineenses mais ou menos civilizados. Nós é que temos que assumir a responsabilidade de decidir sobre o futuro do nosso país e não é a comunidade internacional”, advertiu.
Explicou que no seu primeiro mandato conseguiu alcançar a meta, que segundo ele, visava garantir a estabilidade e a liberdade de expressão. Prometeu neste particular que se vencer nas urnas as eleições do domingo próximo, trabalhará para a manutenção da estabilidade bem como para criar as condições para um bom sistema da educação e saúde, dado que são das maiores fragilidades que o país tem.
Questionado sobre se caso vença as presidenciais, se trabalharia com o governo do PAIGC, Mário Vaz respondeu o seguinte: “sobre isso não vou falar, estamos ainda na campanha eleitoral, e é isso que importa, não quero pensar em assuntos fraturantes”.
Por: Epifânia Mendonça