O candidato do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) às eleições presidenciais, Domingos Simões Pereira, apontou a fome e a má nutrição como alguns dos fatores da morte da maioria de mulheres durante o parto na Guiné Bissau, em particular nas zonas rurais. O candidato suportado pelos libertadores fez estas observações no comício popular realizado por volta das 23 horas do dia 18 de dezembro de 2029, no setor de Bedanda, região de Tombali no sul do país.

Na sua caça ao voto naquela região sul do país, Pereira, e  sua caravana apelidada de “Caravana de Vitória”, passaram pelas secções de Iemberém, Darsalam e Cubucaré, para contato direto com os eleitores, companhados pelos dirigentes do partido e da diretora adjunta nacional da campanha, a deputada Dan Yalá, eleita naquela região bem como dos responsáveis do partido na região. 

Simões Pereira disse na sua comunicação que a má qualidade de alimentação e a fome têm tornado as mulheres mais vulneráveis à morte durante o parto. No entanto, assegurou que é preciso combater a fome no país em geral de forma a reduzir os números da morte materna e infantil provocada pela fome.  

Afirmou neste particular que a Guiné-Bissau é um dos países com maior taxa da morte materna e infantil no mundo devido a fome, acrescentando que é preciso trabalhar seriamente para acabar com essa causa de morte.  

Exortou  aos militantes e dirigentes do PAIGC à não matarem a história e a luta do PAIGC, porque segundo a luta e a história são a identidade do partido. Reafirmou que não existe tribalismo na Guiné Bissau e que apenas existe pessoas que estão interessadas em plantar o tribalismo no seio dos guineenses a fim de tirarem proveitos político e pessoal. 

Prometeu aos populares de setor de Bedanda que se for eleito vai criar condições junto do governo para que haja máquinas de descasque de arroz e de transformação de outros produtos cultivados naquela zona sul do país. 

Por: Epifania Mendonça 

Foto: E.M