INVESTIDURA DO PRESIDENTE ELEITO AGENDADA PARA SEGUNDA SEMANA DE FEVEREIRO

O Presidente da República eleito no escrutínio do domingo, 29 de dezembro, revelou que a cerimónia da sua investidura poderá ter lugar no dia 15 de fevereiro, de acordo com a conversa que manteve com o Chefe de Estado cessante, José Mário Vaz. Úmaro Sissoco Embaló falava aos jornalistas esta sexta-feira, 03 de janeiro de 2020, no aeroporto internacional Osvaldo Vieira de Bissau, antes da sua deslocação à Dacar a convite do Presidente Senegalês, Macky Sall, de onde seguirá para Congo Brazzaville e Nigéria onde reunir-se-á com os respetivos Chefes de Estado. 

Embaló, que se fazia acompanhar nesta viagem pelos membros do seu gabinete no período da campanha eleitoral, explicou que recebeu igualmente convites dos chefes de Estado português e do de Cabo Verde, Marcelo Ribeiro de Sousa e José Carlos Fonseca, respetivamente. 

Interrogado pelo O Democrata sobre a data da sua investidura, informou que de acordo com a conversa que teve com o Presidente cessante, José Mário Vaz, a tomada de posse pode ser agendada para o dia 15 do próximo mês de fevereiro.

“O país está numa situação económica complicada, portanto eu não posso abusar dos escassos meios que o país tem para fazer uma grande festa. Pretendo fazer uma cerimónia muito simbólica”, notou. 

Embaló volta a afirmar que não vai banalizar as funções de chefe de Estado para que foi eleito. 

“Eu não pretendo ser o melhor ou o mais rigoroso, mas uma coisa é certa: não vou banalizar a função do Chefe de Estado e muito menos a República da Guiné-Bissau”, assegurou para de seguida afirmar que o seu compromisso é com o povo guineense que o elegeu e, por isso não pode defraudar as expectativas do povo.

Questionado se vai manter confiança no atual governo ou se partilha a ideia de analistas políticos que defendem a dissolução do parlamento, respondeu que politicamente o governo é responsável perante o Presidente da República. Contudo, diz que não quer pronunciar-se sobre o governo, tendo garantido que depois da sua investidura, os guineenses começarão a sentir a decisão de um Chefe de Estado que veio para fazer história.

Indagado sobre o pedido da impugnação das eleições apresentado ao Supremo Tribunal de Justiça pela candidatura de Domingos Simões Pereira, Embaló excusou-se de comentar o assunto, contudo, frisou que “é um exercício político que respeita a posição da candidatura do seu adversário.   

Por: Assana Sambú

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