O presidente da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau, Cipriano Cassamá, exortou hoje, 20 de janeiro de 2020, os cidadãos guineenses a refletirem sobre os ideais do fundador das nacionalidades guineense e cabo-verdiana, Amílcar Cabral, que sempre pautou-se pela união, deixando para trás as diferenças.
Depois da tradicional deposição de coroas de flores no mausoléu Amílcar Cabral na fortaleza da Amura, para assinalar o dia do assassinado de Cabral em Conacry, a 20 de Janeiro de 1973, depois adotado como data da comemoração dos heróis nacionais pelos dois povos (Guiné Bissau e Cabo-verde), onde o Amílcar é considerado o pai das duas nacionalidades.
Cipriano Cassamá, disse que Cabral, enquanto líder,lutou sem ver pela raça, religião e etnia, servindo de união para a consolidação da liberdade, democracia e paz. Adiantou que essa data deve servir para uma reflexão, manutenção da união e paz que foram sempre transmitidas por Amílcar durante o processo de luta de libertação.
De acordo com Cipriano, chegou a hora de osguineenses criarem condições para a estabilidade e o desenvolvimento do país, porquanto o país precisa virar a página e mudar sua imagem. Aquele responsável do Parlamento guineense, considerou Amílcar Cabral um grande líder, porque graças àssuas virtudes a Guiné Bissau e Cabo-verde conseguiram a independência e alguns países tiveram o apoio da Guiné Bissau para se libertaremdo colonialismo.
“A data de hoje celebra um dia de tristeza, mas também é dia da reflexão sobre a Guiné-Bissau, deixando de lado as querelas que possam dividir-nose trabalhar para o desenvolvimento almejado, porque o povo guineense está cansado”, aconselhou.
Por: Epifania Mendonça
Foto: Aguinaldo Ampa